A disputa do Curitiba Open de Jiu-Jitsu movimentou o estado do Paraná, no último fim de semana. Claudio Caloquinha, nosso GMI em BH, ousou com a guarda aberta e saiu vitorioso no meio-pesado com kimono, ao fechar com o aluno Elfrankli Souza. Ele também venceu no sem kimono.
O que o faixa-preta da Gracie Barra aprendeu ao conquistar duas medalhas de ouro? GRACIEMAG foi descobrir.
GRACIEMAG: Qual foi o saldo no Curitiba Open de Jiu-Jitsu, Caloquinha?
CLAUDIO CALOQUINHA: Mesmo com uma lesão no joelho que, graças a Deus, não foi grave, consegui lutar usando a experiência para conquistar o título de kimono e sem kimono. Sempre tive na minha cabeça que a vontade de vencer tem de ser maior que qualquer dor. Agora, meu objetivo é lutar o ADCC 2015, em São Paulo. Estou com uma boa campanha desde o início do ano, já que fui campeão do Naga, Rio Fall da IBJJF, Brasileiro da CBJJ, e agora campeão no Curitiba Open da CBJJ, com e sem kimono. Tive boa atuação nas duas seletivas do ADCC: fiz 12 lutas (entre as duas) e finalizei nove. Mas acabei perdendo nas finais. Espero ser convidado para lutar o maior evento do mundo. Quero ter a oportunidade de endurecer ainda mais a categoria até 77kg.
Antes de fechar com seu aluno, como você venceu o Fábio Pulita (Alliance)?
O Fábio é um cara duríssimo. Na luta, entrei atento nas emborcadas e tentativas de passagem de guarda dele. Como fiquei com a guarda aberta, Pulita ficou me abraçando para evitar meus ataques. Então, no decorrer da luta, tomou três punições. Mas no fim ainda dei um ataque no joelho e no triângulo. Fiquei feliz em fechar com meu amigo. Foi um prazer lutar com o Pulita.
E no sem kimono, como foi a vitória sobre Romeu Mendes (Soul Fighters)?
A final foi uma luta dura, em que fiz guarda o combate todo e o Romeu conseguiu sair de vários golpes. Consegui ser campeão nas vantagens. Com esse título, assumi o primeiro lugar do ranking da IBJJF no meio-pesado adulto.
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