O Internacional de Masters e Seniors, que começa no dia 22 de julho, coloca nos holofotes os grandes competidores que fizeram história no Jiu-Jitsu. Alexandre Paiva, o Gigi, é um deles. Depois de encantar nos dojôs quando disputava no adulto, passou a ser figura marcada na competição dos veteranos.
“Quando vou competir entro sempre para ganhar, não tem jeito. Mas o Internacional de Masters tem uma coisa diferente, a possibilidade de ver a galera que compete há bastante tempo. Então tem essa nostalgia. Existe essa vontade de competir e ganhar, mas vemos gente que estava sumida lutando de novo e é muito bacana. E o pessoal vai até lá para assistir essa galera”, comenta com o GRACIEMAG.com.
O treinador e lutador da Alliance Leblon, no Rio de Janeiro, explica o que move centenas de veteranos às áreas de luta do Tijuca Tênis Clube:
“É a vontade de competir, a adrenalina. A gente pensa: pô, acho que não vou lutar nunca mais. Mas quando acaba a competição a vontade é de lutar novamente já na semana seguinte. É aquela vontade de se superar, se testar, buscar novos limites e estar em forma. São vários fatores que fazem a gente competir. Eu procuro participar de vários esportes, como canoa havaiana, entre outros. Faço várias atividades, mas o Jiu-Jitsu é a minha casa.”
Gigi vai de médio no evento, mas sobre a categoria de idade prefere manter mistério. Pode ter surpresa aí.
“Não sei se vou de senior 1, senior 2 ou até de master. Ainda vou decidir.”
A certeza é uma: a Alliance vai com o time forte para tentar destronar a Gracie Barra, a última campeã, e a Gracie Humaitá, que vinha dominando a competição.
“O time vem grande, com a equipe do Rio, São Paulo e de todo o mundo. Esse título a gente já venceu, mas pegaram ele e não querem devolver. Mas este ano vamos tentar pegar de volta ele. Vamos ver!”, finaliza.