Grande mestre João Alberto de Melo Barreto, faixa-vermelha de Jiu-Jitsu, nasceu em 8 de maio de 1935, e foi um dos mais habilidosos alunos de Carlos e Helio Gracie.
João Alberto começou a treinar em 1951, aos 15 anos, quando sofria de uma insistente gagueira. Em 1959, totalmente curado, o lutador foi escolhido pelos irmãos Gracie para representar a academia da família num programa de TV ao vivo, o “Heróis do Ringue”. Durante meses, o jovem João Alberto enfileirou os mais temidos cascas-grossas do Brasil, finalizando todos, para delírio dos telespectadores da TV Continental.
Por sua autoridade e experiência, consagrou-se como o primeiro árbitro do Ultimate Fighting Championship, em 1993, na edição número 1 do evento, ao lado do amigo Hélio Vígio.
Formado em psicologia e vice-presidente da primeira Federação de Jiu-Jitsu, fundada em 1967, colaborou com a criação das regras do esporte.
“O lutador que teme um oponente é como o cobrador que treme na hora do pênalti, que enxerga o goleiro com o dobro do tamanho e vê as traves encolherem.”
“O lutador campeão deve encarar seus desafios como o primeiro e o último. Foco total no presente.”
“Os grandes competidores conseguem manter a mente num ponto vazio na hora da verdade, porque confiam que o treinamento e a preparação já foi feita.”
“Antes do UFC 1, eu debati com o professor Helio Gracie sobre o uso do kimono. Eu achava que o Royce não deveria entrar de kimono, pois iria favorecer muito os adversários que quisessem amarrar a luta. Sugeri o bom e velho sungão. Mas no fim não fez diferença e o Royce deu aquele espetáculo.”