Marcos Schubert, aclamado professor de Jiu-Jitsu de Curitiba, no Paraná, é um notório defensor do Jiu-Jitsu básico, que ele costuma divulgar em suas procuradas vídeo-aulas em suas redes sociais.
Outro dia, por exemplo, o faixa-preta fez sucesso ao nos ensinar uma bela e eficiente saída do cem-quilos, postada no Instagram de GRACIEMAG. Relembre, aqui.
O professor refletiu sobre o aparente conflito entre o básico e a firula no Jiu-Jitsu, e ofereceu mais um ensinamento interessante à nossa equipe.
“Rapaz, a firula no Jiu-Jitsu não precisa ser vilã. É o que eu chamo de Jiu-Jitsu artístico, e tem muita coisa que funciona, e por isso deve ser treinado e estudado para quem não quer ser surpreendido”, opinou Schubert. “A firula, portanto, pode funcionar. Mas… Vou falar uma coisa, por experiência própria, de alguém com mais de uma década como faixa-preta de Jiu-Jitsu e judô. A cada dez pessoas, apenas uma vai conseguir realizar aquela técnica mais floreada, rebuscada ou acrobática. Essa pessoa vai de fato surpreender o oponente e a firula vai caber no seu jogo. São os lutadores diferenciados. Mas as outras nove não vão conseguir ter sucesso, nem executar bem a acrobacia, e vão se frustrar, será perda de tempo e energia. Já que o Jiu-Jitsu é feito para todos, os professores precisam ensinar o feijão com arroz que sustenta, aquele básico que dez em dez vão aprender e realizar muito bem, nas horas mais difíceis no treino ou em situação real”.
O professor com escola em Curitiba concluiu com um exemplo verificado em seu próprio dojo:
“Eu tenho um aluno de 5 anos de idade, e meu estudante mais velho tem 76 anos. Tudo que eu passo nas aulas, todas as técnicas que ensino, ambos conseguem fazer. Esse é o grande segredo.”
Confira uma guilhotina sem pano com o selo de qualidade Schubert, e bons treinos.