Fotógrafo profissional desde os 21 anos, em 1977, o praticante e lutador de Jiu-Jitsu Ricardo Azoury faleceu neste fim de semana em Petrópolis, no Rio de Janeiro, após um acidente de carro na entrada de Itaipava.
Um dos primeiros fotógrafos de GRACIEMAG, mestre de Gustavo Aragão, Luca Atalla & cia, o ex-competidor formou-se em Belas Artes pela UFRJ.
Ao longo de sua prolífica trajetória, publicou suas joias fotográficas íntimas e por vezes poéticas em todas as grandes revistas do Brasil. Lá fora, emplacou fotos em veículos como “Newsweek”, “New York Times”, “L’Express”, e “Scientific America”, entre tantas outras.
Ele foi o fotógrafo de livros clássicos do Jiu-Jitsu, como os manuais de técnicas de Helio Gracie, Renzo e Royler.
De presidentes da república aos craques da seleção, passando pelos lutadores mais duros do planeta, Ricardo Azoury também registrou a natureza, um de seus personagens prediletos nos últimos anos. Tornou-se documentarista ao produzir um filme sobre a Amazônia.
Aluno de mestre Rolls Gracie até a faixa-marrom, ele parou de treinar Jiu-Jitsu após a morte do Gracie em 1982, por conta da tristeza e também da rotina atribulada de viagens e sessões de fotos.
Relembre algumas das célebres histórias de Azoury durante o 1º Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, em entrevista aos historiadores Sandro Padial e Fabio Quio.