José Aldo Júnior subiu ao palco do Ricoh Centre para encontrar os outros seis campeões do UFC meio zonzo. Estava meio fraco de fome, para a pesagem que rolaria minutos depois. “Ele está é com fome de vitória”, soprou o parceiro de treinos Marlon Sandro, da equipe Nova União.
Após bater o peso, o amazonense apelidado de “Scarface” pelos fãs foi para o quarto do hotel, onde está concentrado desde que chegou, terça-feira, e não saiu nem para tentar ver o jogo do Flamengo, quarta à noite, em algum restaurante brasileiro. Optou pela internet mesmo.
Após a pesagem, repouso total e alimentação gradual, para recuperar as forças. É a hora que a equipe Nova União trabalha outro aspecto importante: as senhas para a hora da luta.
“Contra o Faber, não era uma boa berrar as instruções em português, porque ele faz Jiu-Jitsu, entende um pouco, e tem sempre brasileiros no corner. Hoje em dia, tem sempre um brasileiro no outro lado, então desenvolvemos uma série de senhas. Na véspera, repassamos para ele lembrar automaticamente dentro do octagon”, conta Marlon.
Um exemplo, Marlon. “Ah, nunca escutou a gente gritando ‘Nas coxinhas, nas coxinhas!’? Isso já é um código para um movimento”. Se escutar algo totalmente sem sentido, leitor, não se espante. É Aldo prestes a demolir.