Nosso GMI, o professor Fábio Florêncio é o fundador da Escola de Lutas Fábio Florêncio, sediada no bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. O faixa-preta faz um importante trabalho na formação de campeões desde o infantil até a divisão master. Popularmente conhecido como “Pipoca”, Fábio também soma vasta experiência como competidor.
Em bate-papo com a equipe do GRACIEMAG.com, Fábio Florêncio contou como teve a iniciativa de fundar a Escola de Lutas e compartilhou as lições mais importantes que o Jiu-Jitsu o ensinou.
GRACIEMAG: Como você tomou a iniciativa de fundar a Escola de Lutas?
FÁBIO FLORÊNCIO: Sempre tive o objetivo de fundar a minha equipe e de ter meu próprio espaço. Para que isso fosse possível, me aperfeiçoei no que achava que era necessário evoluir e estudei bastante. Mesmo com o passar do tempo, me aprimoro para proporcionar o melhor do Jiu-Jitsu em técnica e prática aos meus alunos.
Qual é a origem do apelido, Pipoca?
Um amigo de treino começou a me chamar assim porque eu saltava muito para tentar passar a guarda. Confesso que não gostei do apelido no começo, justamente por isso o apelido pegou. O curioso é que até gosto do apelido hoje em dia.
Quais foram as maiores lições que o Jiu-Jitsu te ensinou?
O Jiu-Jitsu me ensinou a não desistir dos meus objetivos e sonhos. Aprendi que sou capaz de chegar aos lugares que sempre desejei por meio do esporte. Devemos acreditar sempre e não desistir mesmo quando as coisas não saem da forma que planejamos.
Qual é o diferencial da Escola de Lutas Fábio Florêncio em relação a outras equipes da região?
Somos uma equipe que preza pelo ensinamento da escola tradicional e, ao mesmo tempo, se ajusta e se adapta às atualizações e progressos do Jiu-Jitsu sem perder as bases fundamentais e origens do esporte.
Quais foram os principais desafios que você precisou vencer ao longo da sua carreira?
O principal desafio que superei ocorreu quando precisei morar no exterior. Passei uma temporada na Europa, com passagens por Alemanha, Itália e Hungria, e também morei em Lima, no Peru, longe da minha família, dos meus alunos, das minhas raízes. Disputar campeonatos e ministrar palestras em outros países também foram desafiadores.
Quando você percebeu que viveria em prol do Jiu-Jitsu?
Sonho em viver do Jiu-Jitsu desde que comecei a treinar. Então me organizei e programei para que isso se tornasse realidade. Sou uma pessoa planejadora e gosto de dar passos firmes em direção ao que desejo, não dou passos em falso. Analiso todas as possibilidades antes de iniciar algo para não fazer uma escolha precipitada.
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