O Brasil continua soberano na categoria dos pesos-mocas do One Championship, com o campeão Adriano “Mikinho” Moraes. O faixa-preta de Ataíde Junior dominou Danny Kingad sem sustos, ainda no primeiro assalto, ao pegar as costas e finalizar no mata-leão. A vitória ocorreu durante o One Championship –Legends of The World, encerrado no último fim de semana, em Manila, nas Filipinas.
Com quatro vitórias seguidas e ótimas apresentações na organização, Adriano comenta como fez para finalizar o jovem Danny, que estava invicto na carreira, e fala sobre seu desempenho.
“Eu sou um atleta do Jiu-Jitsu, ali quando está no chão eu me sinto mais à vontade. Ele começou a luta me dando vários chutes na coxa, eu esperei o momento certo pra fazer um contra golpe. Eu usei um direto de encontro do chute dele, e acertei em cheio, levando ele pro chão. Ali só foi esperar o momento, eu ataquei no ground and pound e esperei que meu oponente me desse as posições, e eu rodei pras costas, e ali então eu só fiz a técnica pura da pegada de costas e depois deslizei para o mata leão, graças a Deus deu tudo certo”, diz Moraes, antes de destrinchar sua evolução no MMA e seu estilo de jogo, alternado entre o Jiu-Jitsu e a parte em pé.
“Eu senti que meu jogo veio evoluindo quando eu fiz a minha mudança, e quando eu consegui mixar os dois estilos das duas academias que eu estou representando atualmente, a Constrictor Team e a American Top Team. Eu acredito que quando eu consegui equilibrar esses dois estilos e colocar dentro do cage, colocando no meu estilo de MMA, as duas escolas de potência, eu consegui realmente fazer um jogo bem dinâmico e único, eu acredito que é isso que vem fazendo a diferença, e é claro, sempre ter muita atitude, respeito e dedicação nos meus treinamentos. Acho que isso realmente vem fazendo a diferença”.
Estudioso do Jiu-Jitsu e faixa-preta desde 2015, Adriano carrega a bandeira do esporte popularizado pela família Gracie com honra. Para ele, o Jiu-Jitsu é arma primordial para um atleta de MMA.
“Eu acho que o MMA é o antigo vale-tudo, eles nasceram do Jiu-Jitsu. Pra mim, o Jiu-Jitsu é a arte primordial do MMA, eu acredito que o atleta que não tem o Jiu-Jitsu já começa com um ponto a menos no esporte. O Jiu-Jitsu é a arte que fez acontecer o esporte, as outras artes tem que agradecer o Jiu-Jitsu por hoje ter um esporte tão grande como é o MMA, e com certeza a filosofia do Jiu-Jitsu faz a gente caminhar nossa vida mais leve com mais atitude e tranquilidade, isso eu levo pra minha vida, sempre dentro do cage, eu sempre espero estar mostrando o meu Mixed Martial Arts, mas sempre com o Jiu Jitsu envolvido”.
Por agora, Adriano está fazendo um tour pela Ásia para aprimorar suas técnicas e volta a lutar somente a partir de 2018. A seguir, ele detalha os planos.
“O próximo passo é lutar novamente, claro que agora vou ter que esperar um tempinho, mas já estou empolgadão, não me machuquei na última luta, pelo contrário, estou mais motivado ainda para defender meu cinturão de novo. A categoria vem muito movimentada, tem muito moleque duro, e eu tenho que me manter bem preparado pra eu não perder esse cinturão de modo algum e manter o cinturão no Brasil. Já voltei aos treinos devagarinho, e se Deus quiser no começo de 2018 eu vou entrar no cage de novo pra defender o nosso cinturão novamente”, encerra
(Fonte: Assessoria de imprensa)