Alvaro Bobadilla analisa crescimento do Jiu-Jitsu na Austrália

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Alvaro Bobadilla na GF Team Welshpool. Foto: Divulgação

Multicampeão no Jiu-Jitsu, nosso GMI Alvaro Bobadilla tem se dedicado ao ensino da arte suave no exterior. O professor, que se consagrou nos tempos de atleta, pôde vivenciar a duas facetas do esporte. Isso porque Alvaro soma vasta experiência como árbitro da modalidade.

À frente da GF Team Rockingham, sediada em Rockingham, na Austrália, o faixa-preta tem propagado a filosofia do Jiu-Jitsu por meio de seu conhecimento. Em bate-papo com a equipe do GRACIEMAG.com, Bobadilla relatou experiências marcantes como árbitro e atleta, além de analisar o crescimento do mercado da arte suave na Austrália.

GRACIEMAG: Você já deu aula de Jiu-Jitsu em diversos países. Como lida com o choque cultural em relação ao Brasil?

ALVARO BOBADILLA: Dei aulas no Brasil, Emirados Árabes Unidos e Austrália, e tenho filiais no Chile e Argentina. O choque cultural de fato mais evidente foi nos Emirados Árabes Unidos. É país muçulmano e com cultura e tradições bem diferentes em relação ao Brasil. É aquilo, quem sonha viver do Jiu-Jitsu no exterior jamais pode desistir de seus sonhos. Nunca é fácil, mas se Deus der a direção apenas obedeça pois dará certo. Tenha perseverança, dedicação, respeito e fé. Com isso, sempre atingiremos nossos objetivos.

Como você analisa o crescimento do mercado do Jiu-Jitsu na Austrália?

Vejo o crescimento do mercado do Jiu-Jitsu na Austrália de forma semelhante a que ocorreu nos Estados Unidos. Moro na Austrália há um ano e quatro meses e percebi que o nível tem só aumentado. Já tinha visitado o país em 2016 e 2018 e a evolução foi considerável desde então. Hoje ensino na GFTeam Welshpool, onde reforço com os alunos valores como respeito, saúde, família, amor e dedicação.

São mais de 30 anos no Jiu-Jitsu e inúmeros alunos. Quais foram as principais lições que você aprendeu, Alvaro?

Nunca podemos parar de evoluir, é a primeira lição. Além disso, é preciso respeitar o próximo sempre, ser humilde e tratar os outros como você gostaria de ser tratado.

Que história marcante como árbitro você gostaria de compartilhar com GRACIEMAG?

Uma história bem marcante como árbitro foi na final da BJJ Professional Cup 2011, na Itália, e que colocou frente a frente Bernardo Faria e Romulo Barral. Aquela me marcou bastante, pois foi um evento mais bem pago da história no Jiu-Jitsu. O prêmio foi de 25 mil euros para o vencedor do absoluto adulto na faixa-preta. Apesar das polêmicas, graças a deus eu fiz o certo na conduta e segui o regulamento. Como atleta, uma memória inesquecível foi a vitória decisiva no Brasileiro de Equipes de 2013, pois estávamos na final contra a Nova União e o placar marcava 2 a 2. Eu fui escalado para decidir como o quinto atleta e foi emocionante. Graças a deus, eu venci com a minha equipe GF Team.

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