O que Francisco “Toco” Albuquerque, faixa-preta de Carlson Gracie, aprendeu ao celebrar este mês os primeiros 20 anos de sua equipe?
1. É uma data muito especial, afinal de contas 20 anos é um tempo bem razoável. Muitos não chegaram.
2. Minhas principais lembranças nesses 20 anos foram muitas. Entre elas: o início da trajetória do Vitor Belfort, hoje uma estrela do UFC e do TUF na Globo.
3. Me marcou muito a convivência diária com o falecido professor Pedro Gama Filho. E também a evolução de uma criançada que hoje tornou-se a geração do Alexandre Pulga, Fred, Diego, Buiú, Pedrinho Salomão, André Tim, Cyborg e Fernando Coleman, entre outros.
4. Nossos melhores atletas são o Pulga, Diego Asenjo, Rafael Batata, Rafael La Porta, Fred Ribeiro, Pedro Salomão e Marcelo Briggs, entre outros.
5. Nosso grande momento no Jiu-Jitsu de competição foi o bicampeonato do Brasileiro de Equipes, no peso leve da graduação máxima, a marrom e preta. Os títulos, em 2004 e 2005, foram conquistados de virada, em cima da Gracie Barra.
6. O segredo para manter a motivação como professor é focar no aluno.
7. Minha vida toda foi e é dedicada ao esporte, ao surfe e ao Jiu-Jitsu. A maior motivação é ver o crescimento de todos que ingressam da Nova Geração. E cada aluno é um novo desafio que começa.
8. O que mais mudou no Jiu-Jitsu, nesses 20 anos? O Jiu-Jitsu está mais competitivo e com menos glamour.
9. O que fica de mais importante como legado no Jiu-Jitsu é o respeito, a lealdade e a gratidão. Aqueles que não entenderam isso não estão mais no time. Mandei embora.
10. Ninguém sabe o suficiente que não precise aprender um pouco mais. A lição que fica é: pratique esporte, e seja humilde sempre.