Professor de Jiu-Jitsu radicado na Austrália, o mineiro Marcelo Gomide partiu para a Pirâmide, em Long Beach, em busca do sonho de seu primeiro ouro como faixa-preta no Campeonato Mundial, evento organizado pela IBJJF desde 1996.
O lutador formado na Gracie Barra, hoje administrador e instrutor na equipe Trinity no outro lado do mundo, procurou afiar seu jogo com os principais faixas-pretas da sua região. Voltou da Califórnia com a medalha de bronze, só atrás dos irmãos Anderson e Erich Munis, no superpesado, e cheio de lições na bagagem, como ele listou à equipe do GRACIEMAG.com.
Confira o que o professor Gomide aprendeu de mais valioso.
1. Autoconfiança
Aprendi que devemos focar mais na nossa história no Jiu-Jitsu. Isso sempre com o máximo de respeito a adversários que possuem o mesmo sonho. A lição é que devemos evitar criar pensamentos baseados em resultados passados, o que vale é o presente.
2. Equipe e energia
É vital escolher com sabedoria quem estará do nosso lado antes, durante e depois do Mundial. É uma escolha que vai influenciar no suporte emocional, no auxílio na área de aquecimento e, claro, na hora de orientação no córner das lutas. Tudo começa bem antes, na hora de escolher quem fará parte da sua rotina de preparação nas semanas antes da competição, e quem o ajudará dia a dia, treino a treino.
3. Treinos e ajustes
Não subestime os treinos com menos graduados. É preciso ajustar a rotina de ajustes técnicos antes da competição de forma inteligente, aprimorando não só fisicamente mas tecnicamente. É a qualidade de treino e dos sparrings que faz o medalhista em Mundiais.