Depois de ser derrotado na estreia pelo UFC, contra Nik Lentz, o brasileiro Rafaello “Trator” Oliveira encarou o combate contra John Gunderson, no UFC 108, no dia 2 de janeiro, como de vida ou morte. Para garantir a permanência na organização, talvez fosse imprescindível o triunfo. E foi o que o lutador conseguiu.
“Com certeza lutei sob pressão. Mas fiz o dever de casa e trouxe a vitória. Na estreia deixei o resultado escapar no último round, porque eu estava querendo dar espetáculo para a torcida e infelizmente o resultado foi negativo. Mas ao menos o UFC gostou da atuação”, comentou ele, no site do Ultimate.
Segundo Rafaello, a preparação para o UFC 108 fez a diferença. Nos treinamentos, o faixa-preta de Jiu-Jitsu contou com o suporte do técnico em preparação física Martin Rooney, o renomado colunista da Revista GRACIEMAG, que em dezembro atingiu a marca de cem artigos publicados na revista.
“Dessa vez não fiquei doente, nem me machuquei durante os treinamentos. Treinei preparação física com o Martin Rooney e tive muita consistência nessa fase, pois na luta anterior cheguei a ter três diferentes treinadores físicos”, conta.
Durante o combate, Trator usou a arte suave e chegou próximo da finalização, com um justo armlock. Mas Gunderson foi salvo pelo gongo.
“Ele é casca-grossa, tem 28 lutas como profissional, 14 como amador e 18 como boxeador amador. Então a estratégia era levar para o chão e finalizar, infelizmente não consegui. Acho que até poderia ter castigado ele mais, mas eu estava pensando no bônus de finalização da noite”, finaliza aos risos.