Banha com estratégia montada para Minotouro

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Nas dez vitórias que tem no MMA, em apenas uma oportunidade Luis Cane, o Banha, precisou lutar os três rounds para sair vencedor.

Na maioria das vezes, o triunfo veio ainda no assalto inicial. Apontado como uma das grandes revelações brasileiras entre os meio-pesados, Banha prepara-se para o desafio mais importante da carreira. No dia 21 de novembro, em Las Vegas, encara o compatriota Rogério Minotouro, no UFC 106.

“Estou bem, muito confiante e fazendo tudo direitinho. Com certeza Rogério é o oponente mais duro da minha carreira até agora, um lutador importante e de nome. Mas estou bem, muito focado e tenho certeza que será uma excelente luta”, disse ele ao PortaldasLutas.com.

Confira a entrevista:

Você e Minotouro vem do Jiu-Jitsu mas tem boa trocação. Qual será o caminho para vencer?


Minha estratégia já está traçada. Os planos A, B e C estão feitos. Está tudo pronto e vamos ver como será na hora da luta. Se não funcionar, aí a gente vai para o tudo ou nada. Vamos para o pau mesmo! (risos)

Acredita que uma vitória o leva para a frente da fila pelo cinturão?

O cinturão é o objetivo de todo mundo no UFC. A categoria está embolada, ainda mais com esse resultado do confronto entre Lyoto e Shogun, que lutarão de novo. A data está indefinida por conta da lesão do Lyoto, então não sabemos quando haverá outra oportunidade. Faço uma luta de cada vez e penso única e exclusivamente no Rogério. O que acontecer no próximo ano com certeza será consequência desta e de outras lutas. Não penso que, se ganhar dessa vez, na próxima já será pelo cinturão. Penso numa coisa de cada vez.

É justo um tira-teima entre Lyoto e Shogun?

Foi uma luta excelente. O Shogun mostrou uma estratégia perfeita e, pelo resultado, nada mais justo que a revanche. Será para tirar de vez a dúvida de quem é o melhor dos dois. Pela luta que fez, o Shogun merece.

Thiago Silva está te ajudando bastante para a luta com Minotouro. Como está a relação de vocês e o que espera da luta dele com Rashad Evans?

Realmente tivemos um pequeno atrito, mas isso é coisa do passado. Hoje somos muito amigos e o Thiago é um grande parceiro. O moleque é muito sangue bom e uma das pessoas que mais me ajudaram aqui. Para esta luta, é um dos que mais está me ajudando. Hoje posso falar que é meu amigo. Ele treina bastante, está muito focado e acho que o Rashad não agüentará a pressão. Luto no dia 21 e logo depois nem descanso. Volto à academia para ajudá-lo. Estou confiante que ele sai com mais uma vitória.

Como foi a mudança e sua adaptação aí nos Estados Unidos?

Está 100%. É difícil porque fico longe da família e de muitos amigos. Sempre bate aquela saudade, mas, graças a Deus, estou bem aqui. Treino muito e o trabalho é excelente. Contamos com muitos brasileiros no time (ATT), então isso ajuda bastante.

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