Bibiano Fernandes estrá em ação nesta sexta-feira. Foto: Divulgação/One Championship
Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu e 11 vezes campeão do One, Bibiano Fernandes é um dos maiores lutadores já produzidos em Manaus, no Amazonas. O faixa-preta tem uma carreira sólida no MMA com 24 vitórias, sendo por finalização, em 30 lutas.
Pela IBJJF, maior órgão de Jiu-Jitsu do mundo, Bibiano foi um dos pesos plumas mais dominantes do cenário entre 2003 e 2006. O manauara relembra com carinho as grandes conquistas da carreira.
“Eu dominei essa categoria por muito tempo porque eu sou muito disciplinado. Sempre foquei nos meus objetivos, treinei bastante, de manhã, de tarde, de noite… E amo o Jiu-Jitsu e queria vencer, evoluir, chegar no topo. Esse foi meu segredo para o sucesso. Eu cheguei onde estou hoje por causa da disciplina”, reflete Bibi, hoje com 42 anos.
Já consagrado nos esportes de combate, Bibiano agora vê que a transição do Jiu-Jitsu e grappling está passando por uma evolução profissional. No One, organização asiática de MMA, o grappling tem o mesmo destaque que outras artes. Os atletas, oriundos do Jiu-Jitsu, faturam alto sem precisar trocar socos.
“O esporte evoluiu bastante! O Jiu-Jitsu e o MMA estão cada vez mais profissionais. Ninguém assistia Jiu-Jitsu, e hoje quando você vai em um evento está lotado. Você percebe que está em nível muito profissional. As coisas estão acontecendo, o esporte agora está passando até na TV”, comenta o campeão.
Os americanos Kade Ruotolo e Mikey Musumeci são os campeões de grappling do One. Para Bibis, eles são as novas estrelas do esporte.
“Os atletas evoluíram bastante. Vejo o André Galvão, na Califórnia e o Mike Musumeci na Ásia. Eles são pessoa que se dedicaram bastante e agora estão colhendo os frutos, são profissionais no que fazem, começaram pequeno e agarraram as oportunidades, esse é o segredo. Tem muito moleque bom que eu acompanho e que podem bater de frente, o Mica Galvão, Kade Ruotolo, e outros. O caminho é acreditar no esporte e ter constância para alcançar seus objetivos”, encerra Bibiano.
