Marcus Vinicius e Roberto Cyborg: os colegas fecharam o peso pesado em Jersey. Foto: Dan Rod.
Aos 21 anos, Marcus Vinicius “Bochecha” está cada vez mais maduro. Radicado na Flórida, na cidade de Jupiter, onde ensina na equipe Armory, o faixa-preta da CheckMat saiu-se vitorioso em Nova Jersey, em mais uma seletiva para o World Pro, em Abu Dhabi. A próxima seletiva é em San Diego, Califórnia.
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O candidato a astro comentou com nossa reportagem como a vitória sobre Braga Neto o ajudou a amadurecer, falou dos seguidos fechamentos com o amigo Cyborg e prometeu: “Vai ter luta”.
Confira:
Quando você e Cyborg vão lutar? Vão continuar fechando até no Mundial 2011?
Não. A gente não lutou a final da categoria porque ganhando ou perdendo a passagem já seria dele, pois eu já tinha vencido em Las Vegas. Então a gente achou melhor poupar energia, mas combinamos de lutar no absoluto. Mas no absoluto a gente nem se cruzou, mas com certeza vocês vão ver a gente lutando daqui para frente.
Você parece cada vez mais maduro. Como a vitória sobre o Braga Neto, duas vezes na seletiva de Las Vegas, o ajudou nesse sentido? O que você precisou mostrar para vencê-lo?
Bem, na primeira eu estava perdendo para o Neto até a metade da luta, e ele estava numa posição muito boa por cima. Acho que ali o que me fez ganhar foi a calma, pois eu soube esperar o momento certo e consegui explodir e repor na guarda fechada. Ali eu sabia que tinha dois minutos para raspar ou eu perderia. Consegui entrar na meia mas ele defende meia-guarda muito bem. Mas fiz uma outra variação e raspei de lapela faltando um minuto para o fim da luta, acho que com certeza a primeira luta foi mais marcante pra mim, foi ao estilo Rocky Balboa: apanhando a luta toda mas no finalzinho consegui reverter o placar. Isso certamente ensina muito.
Como estão seus treinos?
Eu treino diariamente com a equipe toda na Armory, na Flórida, de manhã, com Rodrigo Cavaca, Chaves Cabeçudinho, Edson Junior, Luiz Cane, Eduardo Guedes, Gabriel Rollo. A preparação física é com nosso patrão e treinador Joe Mullings. De noite, treino com os alunos. Acho que minha forma de treinar mudou na faixa-preta, agora penso muito mais e arrisco muito mais posições, e sei a importância de saber treinar, e não simplesmente sair na porrada todo treino.
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