A Alliance é cheia de atletas consagrados que vão dos pesos mais leves, com Bruno Malfacine, Rubens Cobrinha e Michael Langhi, aos mais pesados, com Antonio Peinado, Bernardo Faria, Léo Nogueira e Tarsis Humphreys, entre muitos outros.
Entretanto, chamou a atenção no Brasileiro de Equipes 2010 a participação de Fabiano Souza, o Boi. O lutador finalizou nas duas apresentações que fez, com a chave leglock, inclusive na luta decisiva, contra Vinícius Marinho, que deu o triunfo ao time.
“Leglock e omoplata são duas posições que treino bastante na academia e estão saindo bem nas competições. Estou com o tempo delas”, comenta.
Boi dá aulas na Alliance em Bragança Paulista, sua cidade natal, e treina no QG em São Paulo três vezes por semana ao lado da faixa-marrom Andressa Correia. Apesar de ser menos conhecido no Jiu-Jitsu que os principais nomes da equipe, o faixa-preta tem uma longa estrada no mundo das lutas.
“Não lutei tanto na CBJJ, mas fui vice no Brasileiro em 2004, na faixa-roxa, tendo feito sete lutas. Também fiquei em terceiro no Mundial 2004. Já morei no Rio de Janeiro por dois anos e meio, treinava na Black House quando me dediquei ao MMA (2v-1e). No último Mundial, na Califórnia, perdi nas quartas-de-final para o Guto Campos. A luta terminou empatada e deram a vitória para ele, mas acho que eu merecia mais pela combatividade”, diz o meio-pesado.
Depois do bom resultado, Boi espera seguir a boa fase e realizar seu grande sonho: o título mundial da Califórnia.
“Meu carro forte é a competição. Quero o Mundial da IBJJF e estou aberto ao vale-tudo também. Mas quero esse título mundial antes, porque pode abrir mais portas para mim. Ainda luto neste ano a seletiva para o World Pro, em Natal, e o World Cup, evento do Fepa. Ano que vem espero seguir todo o calendário da IBJJF, começando pelo Europeu. Vou incomodar o pessoal nos eventos!”, avisa.