E os leitores do GRACIEMAG.com em todo o planeta continuam participando da matéria “Casa-Jitsu”. Todas as histórias, assim como todas as fotos, estão publicadas na matéria principal (veja aqui).
Outro faixa-preta que curte treinar em casa é Rodrigo Antunes, da BTT, e a fera conseguiu reunir um time de primeira. “Gostaria de compartilhar a nossa ‘toca’. Aproveitando que a academia que eu dava aulas queria se desfazer dos tatames, comprei-os. Depois de algum tempo, convidei amigos para um rola, o grupo foi aumentando e hoje quase todo sábado temos entre 10 a 15 amigos de diferentes academias treinando, só faixas-pretas da pesada!”
Praticante da arte suave no Canadá, Nathan Fitzmaurice pratica o “Casa-Jitsu” constantemente. “Quando não estou treinando na Gracie Barra Fort McMurray, estou suando na garagem dos sogros do meu irmão!”.
Felipe Cavalcante é mais um adepto do treino caseiro na Austrália e isso rendeu frutos ao praticante. “Sou faixa-preta da Splinter BJJ. Durante dois anos e meio morando em Perth, na Austrália, consegui um emprego numa área afastada da cidade e a solução foi comprar um tatame e treinar com a galera local. Com o dojô, fiz uma graninha boa dando aulas particulares. Recebi uma proposta para dar aulas no outro lado da Austrália, em Brisbane. Me mudei, mas trouxe comigo o tatame particular. É uma boa maneira de se manter em forma e praticar posições.”
Na falta de espaço, o “Casa-Jitsu” foi a solução dos problemas de Ricardo Puléo. “Sou de Curitiba e me mudei em 2006 para Ponta Porã, interior do Mato Grosso do Sul. Dava aula em uma academia onde tínhamos sempre reclamações devido aos treinos serem numa sala pouco ventilada. Um dos meus alunos tem uma sala grande em casa e foi cedida pelo seu pai para que pudéssemos fazer dela o nosso QG. Compramos raspa de pneu, conseguimos doação de lona e montamos o nosso dojô. Foi assim que começou a nossa “Casa-Jitsu”. Hoje treinamos na casa desse meu aluno, temos um bom tatame, ainda somos poucos, mas os poucos que somos fazem uma família!”
Kylson Mota também não dispensa um treininho caseiro e, enquanto isso, aproveita para integrar a filha no Jiu-Jitsu. “Tenho um tatame na minha casa. Já estou iniciando minha filha Kyara nessa que pra mim é uma terapia, algo além de uma arte marcial”, fala.
Johnny Gui inovou na Nova Zelândia com o “Fazenda-Jitsu”. “Represento e treino na academia Nine Nine. No inicio de 2003, fui pela primeira vez à Nova Zelândia, especificamente para a cidade de Dunedin, em Sawyers Bay. Fui com o intuito de ensinar um grupo de aproximadamente dez alunos. Ia ficar um mês, acabei passando sete meses. Hoje em dia, mesmo com a equipe estando em uma grande academia, não deixo de treinar onde tudo começou, na garagem de casa, em uma pequena fazenda. Chamamos essa turma de “Fazenda-Jitsu”! Nessa turma temos o campeão da seletiva do Abu Dhabi na faixa-azul leve, que irá lutar em breve na terra do xeque, Adam Johnson, além da turma de crianças, filhos de amigos que aprendem a arte suave desde de cedo.”
Já Rafael Marangoni apresentou uma legião adepta do “Casa-Jitsu”. “Sou de Mogi das Cruzes, em são Paulo, professor de uma turma com 120 atletas e também praticamos o ‘Casa Jitsu’”.
Faixa-preta da CheckMat, Anderson DJ Kron fez da área ao lado da piscina o espaço mais especial de sua casa, um tatame com estúdio de treinamento funcional bem completo, espaço este que costuma receber os amigos Leon Amâncio, Caio Callado, Bernardo Tovolaro e Thomas Malocka, entre muitos outros amigos e alunos. Depois do treino, vale aquele mergulho para refrescar!