Faixa-preta de Rilion Gracie, o catarinense Alexandro Ceconi se firma como um dos grandes nomes do Jiu-Jitsu atualmente. Depois de ser campeão no Abu Dhabi World Pro, em abril, veio o título no Brasileiro, no domingo. Ano passado, Ceconi perdeu para Jefferson Moura na final. Desta vez, o lutador foi com tudo contra Leonardo Nogueira e, com uma queda e uma passagem de guarda afiada, garantiu o ouro. E isso depois de ir parar no hospital, no Rio, por conta de uma amidalite braba.
Agora o craque já pensa no Mundial de junho, na Califórnia, uma categoria em que pode duelar com Xande Ribeiro, Bráulio Estima, Alexandre Souza, Rafael Lovato Jr e tantos medalhões.
“Estou muito contente. Ano passado eu perdi na final, mas, desta vez deu tudo certo. Treinei muito forte para o Brasileiro. Agora vou descansar uns três dias e ficar bem para o Mundial.”
No principal evento do ano, Alexandro vai tentar a sorte no absoluto, onde pode até atrapalhar alguns que procuram o inédito tricampeonato da categoria: Roger Gracie e Xande Ribeiro.
“Ali é difícil. Mas quero fazer força também. Se eles deixarem, vou incomodar eles sim. Tenho sido abençoado em vários campeonatos e espero chegar bem no Mundial para representar bem a minha academia.”
Por falar em absoluto, o lutador ficou fora da categoria no Brasileiro.
“Queria ter feito uma força no absoluto, mas estava com a garganta muito inflamada e achei melhor focar só no peso”, diz ele, que também comenta a trajetória no peso pesado.
“Gostei de todas as lutas. Todo mundo é muito duro e não tem luta fácil. Mas gostei muito da final. Estou treinando algumas posições e, na final, deu tudo certo. Consegui cair do lado e fiquei contente porque, aos poucos, estou conseguindo ajustar o meu jogo”, encerra.