Os lutadores Jon Fitch, Nate Quarry e Cung Le anunciaram um processo judicial conjunto contra o UFC nessa terça, 16 de dezembro, em coletiva de imprensa realizada na cidade de San José, na Califórnia. Fitch não apareceu na coletiva, pois está cuidando da lesão que sofreu na luta contra Rousimar Toquinho no WSOF.
A ação diz que os atletas querem representar uma classe de profissionais atuais e antigos para atuar contra o monopólio do UFC no mercado do MMA.
Ainda sob contrato com a organização de Dana White, o vietnamita Le destrinchou os motivos que o levaram a participar do processo contra o Ultimate.
“Tem sido uma longa estrada e estou apenas honrado em fazer parte desse processo contra o UFC pelos lutadores do passado, do presente e do futuro. Os lutadores futuros terão uma melhor situação e estou feliz por fazer parte desse movimento”, disse o atleta.
Participante do TUF 1 e aposentado do MMA, Nate Quarry também deu a palavra na coletiva e fez críticas ao evento.
“Se nós não trouxermos isso à tona agora, nós nunca vamos conseguir mudar esse mundo que conhecemos. Recebo mensagens de diversos lutadores, que infelizmente não posso revelar, mas esses fatos são verdadeiros. O UFC está tomando conta de toda a indústria e diz que é a nova religião do mundo, ditando como as coisas devem ser. Nós merecemos nosso mercado livre para competir, de acordo com os seus valores. Merecemos também ter o controle sobre a nossa carreira para decidir aonde vamos, e como vamos”, contou Quarry.
Em nota oficial, a organização do UFC respondeu e explicou como vai se defender das acusações: “O UFC está ciente da ação registrada hoje, mas ainda não recebeu, nem teve a oportunidade de analisar o documento. O UFC vai se defender vigorosamente e às suas práticas de negócios”.