Daniel Cormier participou de uma sessão de perguntas e respostas na tarde desta sexta-feira, no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas. O público presente pôde tirar dúvidas e saber a opinião do lutador sobre diversos assuntos.
O americano, que foi campeão do GP dos pesados do Strikeforce, fez a primeira luta no Ultimate contra Frank Mir, em um combate bastante morno, o qual ele venceu por pontos. Cormier voltou a afirmar que sentiu o peso de estrear no maior evento de MMA do mundo, mas garantiu estar pronto para um novo duelo.
“Quero enfrentar o ganhador da luta entre Minotauro e Werdum”, revelou o atleta invicto.
Apesar de se colocar à disposição do Ultimate para fazer mais combates nos pesos pesados, o real objetivo de Cormier é descer de categoria para evitar uma colisão com o amigo e parceiro de treinos Cain Velásquez.
Um dos destaques do bate-papo envolveu este assunto. Brincando, DC pediu incessantemente para que os fãs lhe perguntassem sobre a possibilidade de enfrentar Jon Jones, para enfim poder responder que aceitaria ser o desafiante ao cinturão dos meio pesados:
“Todos querem saber se eu já comecei a baixar o peso para enfrentar Jon Jones nos meio pesados, inclusive ele mesmo. Me deem a luta, e eu estarei pronto amanhã”.
Cormier ainda apontou o duelo contra Josh Barnett como o mais difícil de sua carreira, e revelou que nos treinos, sofre nas mãos de Cain Velásquez.
“Cain bate forte, treinar com ele é um desafio. Ele me machuca muito mais do que eu a ele. Quanto à luta mais difícil de minha carreira, eu nunca senti vontade de chorar após um combate, mas depois de enfrentar Josh eu desabei quando encontrei com minha mãe. Eu estava com um corte, e muito dolorido de todos os golpes fortes que levei. Ele me atingiu duramente e só queria ouvir dela que estava tudo bem”, disse o grandão arrancando risos da plateia.
Outro nome dos pesos pesados entrou em questão, e Cormier não fugiu da raia. Questionado sobre o que faltava para Roy Nelson disputar um cinturão, DC afirmou que o problema são os adversários que “Big Country” enfrenta:
“Roy Nelson é ótimo e eu não quero subestimar as pessoas que ele já lutou, mas falta um algo a mais. Falta aquele combate que lhe dê notoriedade, um adversário que o projete e o credencie ao cinturão”.