O destino quis que Demian Maia fosse o próximo desafiante ao cinturão de médios do UFC. Para isso, uma série de fatos conspirou a favor. O primeiro dependeu do próprio lutador: se recuperou do revés para Nate Marquardt e venceu Dan Miller no UFC 109. Na mesma noite, um dos principais postulantes ao cinturão, o próprio Marquardt, foi surpreendentemente derrotado por Chael Sonnen, que ficou em segundo na fila pelo Aranha. Segundo porque o combate do dia 10 de abril, no UFC 113, em Abu Dhabi, era programado para ser contra Vitor Belfort. Entretanto, o ‘Fenômeno’ acabou se contundindo, um caso cirúrgico. Com isso, as portas se abriram para Sonnen, mas este abriu cortes profundos no rosto, no desafio contra Marquardt, e não estaria recuperado a tempo. Sendo assim, pela ordem de merecimento nos critérios da organização, a bola da vez é Demian Maia, que está em destaque na revista NOCAUTE #86, nas melhores bancas.
Demian e Anderson, apesar de terem diversas amizades em comum, não são lá muito amigos. Apesar disso, o desafiante não deixa de elogiar o oponente.
“Sempre fui fã dele como lutador. Como pessoa não, pelos ataques que ele me fez gratuitamente. Não sou fã dele na parte pessoal como sou do Minotauro, Cigano ou Wanderlei. Mas, como atleta, vou continuar sendo, independentemente do que aconteça na luta. Ele é excelente. Fico feliz quando ele ganha e torço por ele. Confesso que contra o Thales Leites (UFC 97) não torci para ele. Mas, em várias outras disputas de título, torci. Não tenho problema nenhum. Sou bem frio quanto a isso”, diz.
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