Gilbert Burns, conhecido como Durinho, impressionou no último Mundial de Jiu-Jitsu, quando derrotou favoritos no peso leve como Lucas Lepri e foi batido apenas na final pelo campeão Michael Langhi.
Nesta temporada, o faixa-preta da Atos Jiu-Jitsu espera fazer bonito em todas as competições e a primeira oportunidade será no Campeonato Europeu, que acontece do dia 28 a 31 de janeiro, em Lisboa, Portugal (Inscreva-se aqui).
Confira o bate-papo do lutador com o GRACIEMAG.com.
Como estão os preparativos para o Europeu?
Já estou inscrito, quase no peso e treinando muito forte para chegar bem novamente. Está toda a galera focada aqui em Rio Claro, São Paulo. Guto Campos chegou do Sul, os irmãos Mendes também estão treinando forte e o Bruno Frazatto já vai chegar. Também estamos com alguns faixas-pretas novos que vêm com força, como o Rodrigo Caporal, que lutará de pena com o Rafael Mendes. A galera está bem focada para chegar bem no Europeu, e depois voar no Mundial.
Ano passado você impressionou entre os leves no Mundial. Vai lutar o Europeu na mesma categoria?
Vou de leve. Havia subido um pouco de peso no fim do ano, mas estou quase lá e ficarei forte na categoria. Estou treinando para continuar o trabalho que já foi feito no ano passado. Os caras estão brigando aí, falando que são o número 1, e fico só treinando. O Jacaré do leve está chegando aí! O Frazatto decidirá se vai de leve também e espero que a gente faça uma força juntos lá.
Qual é seu principal foco e o da equipe nesta temporada?
O foco principal sempre é o Mundial. Não deixaremos de fora outras competições, como o Mundial de Abu Dhabi, entre outras. Queremos lutar tudo, mas o principal é o Mundial. O Ramon (Lemos) está fazendo aqui um cronograma para a gente e vamos organizar isso. Queremos estar no Pan e no Brasileiro também. Vamos para fazer o nome de toda a galera e da equipe, que em breve completará um ano de vida.
Você fez recentemente uma série de viagens pela Ásia. O que aprendeu lá?
Estavam precisando de um faixa-preta para dar aulas em Cingapura, um projeto que o Ramon está comandando. No início havia apenas seis alunos e consegui um levante bom. Foi bem produtivo e, no fim, já estávamos com uns 30 alunos. Estamos com três filiais na Ásia e vem mais por aí. Foi importante porque pude treinar bastante a parte de muay thai e boxe, já que mais para frente pode rolar algo no MMA. Agora, em janeiro, vai outra galera lá para continuar o trabalho. Adorei. Nunca havia ido à Ásia e fui muito bem recebido em Cingapura, Filipinas e Hong Kong.