Enquanto o julgamento de Henrique Otávio Velozo, o policial militar que tirou a vida do campeão Leandro Lo, não acontece, o caso segue sendo acompanhado pela família e amigos.
Na semana passada, a Justiça de São Paulo aceitou o pedido da defesa do policial militar Henrique Otávio para que o acusado volte a receber salários da Polícia Militar. O juiz Marcio Ferraz Nunes, da 16ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, acatou o requerimento em 13 de março.
A defesa do PM também solicita à justiça a efetuação de todos os vencimentos do atirador, preso desde que a remuneração foi suspensa, em agosto do ano passado.
Velozo foi denunciado por homicídio triplamente qualificado pelo Ministério Público, no dia 30 de agosto de 2022. As qualificadoras do homicídio apontadas pelo órgão foram: por motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.
O requerente defende que não deve haver prejuízo nos vencimentos do servidor público até que o réu seja julgado, e então condenado ou absolvido.
O crime ocorreu na madrugada de 7 de agosto, durante uma festa no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo. O ídolo do esporte Leandro Lo foi baleado na cabeça após confusão no local. Leandro foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas não resistiu.
A primeira audiência criminal do caso será realizada nesta sexta-feira, 24 de março, no Fórum Criminal da Barra Funda, às 13h30. Serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. O PM será interrogado apenas quando todas as testemunhas prestarem depoimento.