Glover Teixeira continua sua saga dentro dos cages. O lutador teve o primeiro contato com as lutas nos Estados Unidos, com 22 anos de idade, e, depois que deixou de lado o trabalho em construções, só venceu. O talento chamou a atenção da equipe de Chuck Liddell, nos EUA, com quem até morou. O retorno ao Brasil se deve ao interesse de grandes organizações, como o UFC. O lutador tinha que legalizar todos os documentos, o que deve acontecer ainda este ano.
Além da fama de nocauteador, o chão é afiado. Prova disso foi a vitória na última seletiva brasileira para o ADCC. As últimas duas apresentações foram no Bitetti Combat, a mais recente contra Joaquim Mamute, fera responsável pela única derrota de Junior Cigano, peso pesado que hoje brilha no Ultimate. Glover comenta o triunfo por nocaute técnico, o sétimo seguido antes do gongo final.
“Não sei o que achei da luta. Estou feliz, porque a vitória foi minha, mas acho que dei algumas bobeiras. Tudo bem que o cara é duro para caramba e tem seus méritos, mas quero rever algumas coisas. O Mamute é um grande campeão, já ganhou de muitos campeões”, analisa.
Mamute entrou no card pouco antes do desafio, substituto de Jeff Monson. Glover reconhece a coragem do adversário.
“Só tenho a agradecer a ele, o Mamute ganhou um amigo. Veio em cima da hora e, um dia antes, estava procurando as minhas lutas na internet. Tenho muito respeito por ele por causa disso.”
Sobre Monson, é a segunda vez que não aparece para o desafio contra o brasileiro. Glover conversou com o empresário do lutador, Alex Davis, que garante realizar a luta.
“Quero muito lutar com ele. O Jeff Monson é um grande lutador e vamos ver se agora sai, é a minha esperança. Estou doido para pegar esse cara e, pelo que fiquei sabendo, ele também está doido para me enfrentar. Se Deus quiser, essa luta sai”, finaliza.