Foi há quatro anos, em 2020, que mestre Carlos Gracie Jr promoveu na Gracie Barra, em Florianópolis, o primeiro aulão exclusivo para mulheres, um congraçamento que visava a promover e estimular a chegada de mais kimonos rosas no Jiu-Jitsu.
Foram 150 mulheres, e a co-organizadora Nika Schwinden, professora da GB Curitiba, vê aquele evento como um marco: “Tenho para mim que naquele dia uma chave virou em relação ao Jiu-Jitsu feminino. Demonstramos força, potencial, e um aperitivo de tudo que poderíamos construir com todas as nossas fantásticas praticantes.”
A ideia começou a brotar. Em 2022, nasceu o camp feminino da Gracie Barra, com a participação do professor Guga e de tantos representantes da GB.
Este ano, o chamado GBF Camp atraiu diversas mulheres e foi parar nos Estados Unidos, com um evento no fim de fevereiro, com dez superlutas e muita troca de ideias e estudo técnico. Com a professora Vivi Almeida à frente, o dojo da GB no Arizona reuniu 240 mulheres.
O GBF Camp seguiu com um encontro no Brasil, em março. Um retorno a Florianópolis, onde tudo começou. E o dojo, instalado no bonito e amplo aeroporto de Floripa, reuniu 320 mulheres.
“Quando uma vence, todas vencem. E com a gente vencendo, toda a comunidade do Jiu-Jitsu cresce junto”, resumiu Nika.