A noite de domingo no clube Hebraica, no Rio, não ficou somente no GP dos Leves da Copa Pódio, mas também nas superlutas e nos desafios que levantaram a galera.
No Duelo de Cidades, um dos momentos altos do evento de Jeferson Maycá, Xande Ribeiro (Ribeiro Jiu-Jitsu/Manaus) foi melhor do que Bráulio Estima (Gracie Barra/Recife) e venceu por 5 a 2.
Bastante reflexivo após a luta, Bráulio refrescou a cabeça no dia seguinte e contou a GRACIEMAG o que aprendeu com a derrota. E se animou para sacudir a poeira no maior campeonato do ano, no fim do mês. Confira:
GRACIEMAG: Como foi sentir as pegadas no kimono de novo? Animou-se para tentar mais um título mundial em Long Beach, no fim de maio?
BRÁULIO ESTIMA: Foi muito bom voltar ao pano depois de todos esses anos. Estou bem motivado agora para voltar a lutar com os tops do Jiu-Jitsu. Tudo é possível. Já treinei na segunda-feira mesmo e estou na pilha de pegar meu ritmo de volta.
Onde você errou na luta com o Xande?
Foi uma luta interessante, como a regra para esta superluta não previa vantagens, sinto que hesitei bastante em situações que vou com tudo. Esse foi o meu erro. Esperei muito em diversas situações, enquanto o Xande se ajeitava e reajustava as posições. E eu ficava atrás no jogo. Mas era disso que eu precisava, um puxão na orelha. Nada acontece por acaso. O Xande lutou melhor no domingo e luta nesse nível é isso. Um dia você ganha, no outro você perde. Pretendo competir bastante para pegar o ritmo, controlar mais o nervosismo, a adrenalina e tal. Isso faz uma diferença grande também.
Depois que ele passou, você raspou e depois foi raspado. Pode detalhar o que houve ali?
Meu maior erro na luta foi relaxar no momento em que o Xande se ajeitava para passar. Um péssimo hábito que criei por estar fora de competições. Isso custou a luta na minha opinião, pois gastei muita energia repondo a guarda e ele se ajustou bem na última tentativa de passar, quando ele veio a concretizar a posição. Minha raspagem partiu de um ataque no joelho direito dele, que ele defendeu bem, e dali fui para cima. Como o placar até então estava 3 a 2 para o Xande e faltava 1min30s, perdi um pouco a cabeça e me expus demais ao tentar de qualquer forma a passagem. Foi quando o Xande me pegou no contratempo e caí por baixo. Mas essas coisas vêm de muito tempo sem competir. Estou satisfeito com tudo. Vi os ajustes que precisam ser feitos. É importante estar sempre lutando.
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