Bicampeão na divisão dos leves do Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, em Long Beach, na Califórnia, Leandro Lo (equipe Cícero Costha) não teve moleza no primeiro fim de semana de junho, como o leitor de GRACIEMAG acompanhou em tempo real.
No sábado, enfrentou Bernardo Faria nas quartas de final do absoluto, quando caiu fora da disputa por 0 a 2 (raspagem de meia-guarda). No peso leve, Lo enfileirou Vinicius Marinho, Lucas Lepri e Michael Langhi.
Em entrevista a GRACIEMAG, Leandro Lo elogiou seus oponentes, e destacou o finalista Langhi: “É impossível mesmo passar a guarda dele”. Confira.
GRACIEMAG: Como foi a trajetória até o bicampeonato no Mundial 2013?
LEANDRO LO: Minha atuação foi boa, acho que fui mais profissional com a alimentação, com meu peso, descanso e treinos. Apesar disso, todas as lutas foram muito duras e apertadas. O diferencial foi conseguir impor meu jogo e trabalhar meus pontos mais fortes. Com isso saí vitorioso na Califórnia.
Como foi mais esta final com o Michael Langhi?
Eu queria jogar passando com ele. Fui para cima para ver o que ia dar, porque ele tem uma das melhores guardas do Jiu-Jitsu. E foi isso, uma luta duríssima. Quando eu estava por baixo, consegui ajeitar as pegadas certas e dominar a perna dele para raspar. O Langhi é o Langhi, bicampeão mundial também, não tem muito o que falar dele. É um cara duro que joga muito para frente. E a pegada dele é fora do comum. O que me ajudou a chegar na posição boa de quase pegar as costas foi ser mais comprido que ele, acho que foi isso. Percebi que é mesmo impossível passar a guarda dele.
Qual foi sua luta mais dura no torneio?
Fiz cinco lutas. A partir das quartas de final só teve guerra. O Vinícius Marinho (GFTeam) me raspou e quase caiu montado, foi direto para o meu braço e quase me pegou. Depois foi com o Lepri, fiz uma vantagem nos dois primeiro minutos e depois tomei pressão a luta toda. Com o Michael Langhi não pude piscar o olho. Acho que não dá para saber qual foi a luta mais dura não.
O que essa conquista representou para você?
Fiquei feliz com o bicampeonato no Mundial de Jiu-Jitsu. Eu consegui corrigir todos os erros que eu tinha cometido no Pan, por exemplo. Aprendi muito neste torneio. A minha vontade de ganhar estava enorme, não podia deixar essa conquista escapar. Por outro lado, eu não finalizei ninguém nesse Mundial, preciso melhorar isso.