Realizado no clube Hebraica no último domingo, o GP dos Leves da Copa Pódio foi palco da consagração do jovem Diego Borges (CheckMat), que ficou sem o título mas teve sua atuação reconhecida pela torcida, pelos analistas e outros faixas-pretas.
O campeão Leandro Lo, por exemplo: “Vi logo em nossa primeira luta que eu não podia soltar o jogo de qualquer jeito, que não ia dar certo. Só dá para ir na boa com ele, muito forte mesmo”, elogiou Leandro, que fez sua primeira luta com Diego e, horas depois, a final. Em ambas, venceu por apenas uma vantagem.
Confira o que Diego, que treina com Carlos Esquisito em Manaus, aprendeu com o vice-campeonato, e o que ele espera do Mundial de Jiu-Jitsu, dia 29.
GRACIEMAG: Perder o título mas ganhar tapinhas nas costas do Xande Ribeiro e outros não foi de todo mau….
DIEGO BORGES: Pois é, acho que valeu. Acredito que meu desempenho foi satisfatório, consegui ter bons resultados contra atletas do mais alto nível. Fiz cinco lutas no GP, com duração de seis minutos, e errei pouco. Minha estratégia foi aliar a técnica a um jogo agressivo e movimentado, buscando pontuar primeiro e manter o ritmo até a finalização. Gosto de mostrar um Jiu-Jitsu jogado sempre para frente e manter o ritmo do início ao fim nas lutas, esse é meu estilo.
Como foi a final com o Leandro, na sua análise?
O Lo é um cara sensacional e muito estratégico, um excelente atleta e acima de tudo humilde. A luta foi pegada, fizemos uma final movimentada e agradamos o público mostrando um Jiu-Jitsu de qualidade. Eu tentei e quase consegui pegar as costas dele, mas acredito que falhei por não ter acompanhado ele no giro. Estava preocupado em me defender da raspagem dele. Caso a gente lute novamente não mudarei meu jogo, vou corrigir os erros cometidos e buscar a vitória.
Na semifinal você enfrentou outro cara que vinha varrendo o pessoal na competição, o Vinicius Marinho. O que foi decisivo nessa sua vitória contundente, após derrubar e montar?
Acho que eu apenas esperei o momento certo nas tentativas de queda dele para aplicar o contragolpe, foi assim que conseguir derrubar e sair na frente no placar. Caí bem posicionado e a montada foi apenas consequência da manobra em pé. Ele é um cara duríssimo, sabia que seria uma grande luta.
E agora você chega bastante visado no Mundial de Jiu-Jitsu. Nada de dieta? Vai de médio?
Vou de médio, foi duro perder esse peso para lutar nos leves. Espero ter bons resultados no Mundial e superar as expectativas. Vou fazer meus treinamentos no camp do Lucas Leite na sede da CheckMat na Califórnia, estou querendo reciclar um pouco meus treinos e minhas técnicas com o pessoal. Todos os meus companheiros de equipe vão estar reunidos lá, então podem esperar o mesmo estilo. A meta é dar o mesmo espetáculo em Long Beach.
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