No Mundial 2011, o jovem faixa-preta Leandro Lo foi finalizado. Em 2012, o talento lapidado pelo professor Cícero Costha foi simplesmente campeão mundial, num peso leve recheado de armadilhas pelo caminho. O que mudou na mente e no jogo de Lo?
“Fiquei feliz por fazer ótimas lutas. Na semifinal e na final do peso lutei com dois caras muito duros, o (Roberto) Satoshi e o Lucas Lepri. Graças a Deus deu tudo certo e consegui ser campeão. Eu sabia que o Lucas Lepri é um cara muito constante na luta, ele não erra, por isso o principal para mim na final foi impor meu jogo desde o início, e sair na frente no placar”, disse Leandro, agora campeão do Mundial, do Pan, do Brasileiro e do WPJJC de Abu Dhabi.
Na final, de fato, ele venceu Lucas Lepri por uma vantagem, graças a um bote da sua guarda aberta, sempre perigosa, quase sempre intransponível.
No fim das contas, Leandro mudou apenas um aspecto de 2011 para 2012, na sua visão.
“Acho que nesse Mundial eu não fiz nada de diferente, só estava mais precavido. Eu vim o tempo todo concentrado, pensando em não errar, como errei no Mundial do ano passado (contra o Kron). Aprendi este ano, ainda, que é bom sempre sair na frente nas lutas, porque no Jiu-Jitsu de alto nível, muitas vezes, se o cara sai na frente no começo fica muito difícil você conseguir virar depois”, concluiu a fera.