Léo Castello Branco recebe faixa-coral e recorda jornada no Jiu-Jitsu

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Ídolo do Jiu-Jitsu carioca nos anos 1990, Leonardo Castello Branco tornou-se mestre na arte suave, em graduação realizada na quarta-feira, 17 de julho, no Rio de Janeiro.

A faixa-coral de Jiu-Jitsu, que corresponde ao sétimo grau, veio após 31 anos como faixa-preta, das mãos de grande mestre Fernando Pinduka.

Com a nova faixa amarrada na cintura, Castello Branco falou sobre a honraria.

“A sensação é de um trabalho muito bem realizado como atleta, professor, organizador de eventos, promotor do Jiu-Jitsu e criador de equipes”, comentou Castello Branco. “Passei por todas as etapas dentro do Jiu-Jitsu. O esporte cresceu bastante e para quem, como eu, ajudou a pavimentar essa estrada lá atrás, a faixa-coral homenageia isso. É uma sensação de trabalho realizado. Não pelo tempo passado, mas pela intensidade do tempo passado no Jiu-Jitsu e do que temos como meta de vida, conceitos e valores”.

Em sua jornada na arte suave, Castello formou dezenas de faixas-pretas. Ele foi um dos fundadores da Alliance, da qual foi presidente e ajudou a conquistar títulos mundiais para a equipe. Em 2004, fundou a equipe Brasa, onde também foi presidente, num time que contava com nomes como Demian Maia, Léo Vieira, Rodrigo Comprido, Ronaldo Jacaré, André Galvão, Leo Leite, Muzio de Angelis, Robert Drysdale, Rafael e Guilherme Mendes.

Castello chegou a lutar MMA também, contra o lendário Igor Vovchanchyn.

“Demos a vida pelo Jiu-Jitsu, lutando para provar que a nossa arte era eficiente. E isso fez com que o Jiu-Jitsu crescesse no mundo inteiro como arte marcial e um meio de defesa pessoal e equilíbrio emocional, pois conseguimos construir uma autoconfiança muito grande nas pessoas”, lembrou o célebre campeão, que no Mundial 1999 fechou o peso pesadíssimo, com o colega Roberto Traven.

“Isso tudo me dá uma satisfação grande em receber essa faixa. E foi gratificante receber das mãos do meu mestre Fernando Pinduka, que me graduou a faixa-preta, me preparou como lutador e me mostrou um caminho mais didático em relação a aulas. Ele me ensinou a ser profissional como professor”, concluiu Castello.

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