De volta ao Basil, Leonardo Santos comemora a passagem pela Inglaterra. Em tempo de domínio do UFC no mercado do MMA, o faixa-preta combateu no BAMMA, organização que começa a crescer no cenário internacional. No evento realizado em Wembley, Léo usou o Jiu-Jitsu para bater Jason Ball e chegar à nona vitória (9v-3d).
“A Ideia era derrubar, mas estava sem tempo e ele foi me enrolando. Entretanto, valeu o trabalho de trocação que fiz. Lutei bem em pé até achar o tempo certo de derrubar. No chão, dominei e peguei as costas. Fiquei devendo apenas a finalização”, diz.
“Me senti mal no fim do segundo round e isso me atrapalhou um pouco. Não sei se foi a alimentação ou o trabalho para perder peso. Acho que isso valorizou a minha vitória”, completa.
O MMA segue dominado pelo UFC, ainda mais depois da aquisição do Srikeforce pela Zuffa, empresa que controla o Ultimate. Léo vê com bons olhos o crescimento do BAMMA.
“Precisamos de mais eventos, hoje praticamente só tem o UFC e quem não está lá fica desempregado.O BAMMA foi na Wembley Arena, um local tradicional na Inglaterra, e muito bem feito.O público lotou e prestigiou bastante os brasileiros. O Murilo Ninja, que infelizmente perdeu, foi tratado como um herói”, conta a fera, que pode ter agora a chance pelo cinturão.
“Tenho duas propostas para lutar no Brasil, mas me disseram que quem vencesse essa luta teria a chance pelo cinturão no dia 10 de setembro Rob Sinclair.”
Sobre voltar às disputas de kimono, Léo não descarta, mas, por enquanto, o principal foco é o vale-tudo mesmo.
“Acho difícil lutar Jiu-Jitsu agor. Para lutar MMA tem que estar 100% nisso e para lutar Jiu-Jitsu e ter sucesso também. Sigo nesse caminho do vale-tudo, mas treino direto de pano. Depois dessa luta, já treinei com a galera e nunca deixo o kimono. Depois, quem sabe, não luto de máster, no Internacional? Jaó ADCC, se rolar um convite como em outras vezes, vai ser um honra. Treino direto sem kimono e estaria preparado”, finaliza.