O ano era 2002, e Léo Santos ostentava o status de astro peso leve no Jiu-Jitsu, numa época com nomes como Royler Gracie, Vitor Shaolin e Marcio Feitosa, até que recebeu um convite para calçar as luvas e lutar MMA.
Sem saber praticamente nada da luta em pé, estreou, substituindo um companheiro lesionado, contra um dos atletas mais temidos naquela época, o japonês Takanori Gomi, no Shooto. No combate, realizado na terra do sol nascente, a derrota na decisão dos árbitros foi vendida a custo alto pelo brasileiro. Quase dez anos depois, a revanche pode se remontar.
Léo Santos foi questionado por jornalistas se a revanche o agradava, e no último sábado, 19, a pergunta voltou à tona. Em sessão de autógrafos e bate-papo com fãs em um shopping do Rio de Janeiro, ele voltou a dizer que gostaria de enfrentar Gomi.
“Não sou desses que ficam provocando, pedindo por luta na imprensa. Sou empregado do UFC e luto contra quem me escalarem, mas essa ideia de estrear no UFC contra o Gomi me agrada. Foi muito complicado lutar lá no Japão, era minha primeira luta, os caras crescem muito com o apoio da torcida, e seria interessante ver isso acontecer no Brasil. Certamente eu cresceria demais com a galera me empurrando para vencer nessa estreia e causaria muito mais dificuldades a qualquer adversário”, pondera o campeão do “TUF Brasil 2”.
Depois da estreia em 2002, Léo Santos só voltou a calçar luvas em 2006, conquistando as 12 vitórias de sua carreira e perdendo apenas mais duas vezes. Invicto desde 2010, Léo Santos não vê a hora de subir no octógono novamente, mas não neste ano. Antes disso, ele vai ministrar um mês de seminários no Canadá, entre 8 de novembro e 8 de dezembro.
“Do início do isolamento no TUF até a final, foram mais de seis meses de muito treino, e de muita tensão. Depois, descansei, ajudei companheiros e me recuperei de lesões. Agora estou voltando ao ritmo um pouco mais forte, para estrear no primeiro semestre de 2014, no peso leve. Vou começar a treinar no Canadá, e aqui complemento com os treinos de MMA da Nova União. Quero mostrar que não parei no TUF, que posso ganhar também no UFC”, afirma.
(Fonte: Assessoria de imprensa)