Lucas Lepri teve um bom ano nos dojôs. Venceu competições importantes e viu prosperar o trabalho na Alliance Nova York, nossa GMA. De olho na próxima temporada, o faixa-preta analisa os principais desafios para que 2011 seja ainda mais produtivo.
Confira o bate-papo com o GRACIEMAG.com:
Como analisa seu ano nas competições?
Foi muito positivo, mas posso melhorar e render muito mais. Comecei bem e venci o Europeu, em Lisboa, juntamente com Michael Laghi. Depois tive que bater várias pedreiras num campeonato que rolou aqui em Nova York chamado Long Island Pride, onde venci feras como Abmar Barbosa, Guybson Sá e, na final, o Roberto Cyborg Abreu por 6 a 2. Também fechei no Pan com o meu amigo Langhi e não tive moleza. Para chegar à final passei, por exemplo, pelo Bill Cooper e Jonathan Torres. Depois do Pan, fui ao Brasil por duas semanas antes do Mundial para finalizar a preparação com o Fabio Gurgel e toda a equipe. Mesmo com febre, lutei o Brasileiro e o resultado não poderia ter sido outro: acabei perdendo. Mas isso serviu como aprendizado, agora vejo que tenho que respeitar mais meus limites, por mais que a vontade de lutar tome conta de mim. Perdi uma semana de treino e, no final das contas, tive uma semana para me preparar para o Mundial, no qual fiquei em terceiro. No segundo semestre começaram as competições sem kimono e consegui o bicampeonato no Pan e, logo depois, o bi no Mundial Sem Kimono, em que finalizei as três lutas que tive. Num balanço do ano, lutei os principais campeonatos e consegui subir ao pódio em todos eles.
O que espera para 2011, pretende competir os principais eventos. Luta no Europeu?
2011 está chegando e já estou me preparando para a temporada, que vai ser bem intensa ate junho, quando acontece o Mundial. Para isso, comecei a preparação para chegar bem no Europeu. Posteriormente luto a seletiva do World Pro, que acontece aqui em Nova York, em fevereiro. Espero estar presente nos principais torneios do semestre como no Pan, World Pro e no Mundial. Sei que para manter os títulos que consegui durante estes anos e chegar a ganhar o Mundial da IBJJF novamente vou ter que suar bastante, mas as minhas expectativas são sempre as melhores. E, lógico, conto sempre com apoio da minha equipe, dos meus alunos, da minha família e especialmente de Deus.
Então a principal meta é fechar novamente o Mundial com o Langhi?
Se possível, vamos fechar não só o Mundial mas tantos outros campeonatos. Porém, o Mundial é sempre o foco maior de todos os atletas.
Quais os grandes adversários que deve ter pela frente?
Na categoria leve tem vários lutadores de ponta e sempre aparecem outros que não conhecemos, que vêm para surpreender. Isso aconteceu comigo. Quando ganhei o Mundial, em 2007, ninguém sabia quem eu era. No meu primeiro ano de faixa-preta eu consegui o título mais esperado da minha vida. Então treino sempre atento aos adversários que eu já conheço e não esqueço das surpresas que podem aparecer.
Como está a o trabalho em Nova York?
A Alliance NY está crescendo a cada dia e formando novos campeões. Estamos fazendo um trabalho de base, no intuito de os nossos alunos cometerem o menor número de erros possível. Também estamos focando a parte de defesa pessoal, que originou o Jiu-Jitsu e é extremamente importante passar esse conhecimento para eles desde a faixa-branca. Queria mencionar o Fabio Clemente, que me deu a oportunidade de dar aulas na Alliance NY, e o Babs, meu irmão que dá aulas junto comigo e me ajuda a treinar para os campeonatos. Sou muito feliz de fazer parte desse time e considero meus alunos como meus verdadeiros amigos.
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