O faixa-preta Lucas Leite abocanhou uma das vagas para o World Professional Jiu-Jitsu Championship (WPJC), que rola em abril nos Emirados Árabes. O professor da CheckMat bateu cinco adversários na Seletiva de Nova York, no último domingo, e vai para Abu Dhabi com todas as despesas pagas. Ele comentou o triunfo com o GRACIEMAG.com.
“Meu bom desempenho se deve aos treinos com meus parceiros Pancho, Lapela, João Assis, Buchecha, Sharpei, Yuri, e com todos os meus alunos. O pessoal não sabe, mas temos um treinão na CheckMat, aqui na Califórnia”, contou Lucas.
Todo bom competidor sabe que cada disputa traz, além da adrenalina, algumas boas lições. O atual vice-campeão mundial dos médios e campeão mundial sem kimono tirou a sua. “Olha, a faixa só serve para amarrar o kimono mesmo, porque os marrons estão tão duros quantos os faixas-pretas”.
Rodízio de costas no Jiu-Jitsu
Com um jogo frenético, Lucas é fã de dar o bote nas costas de seus adversários, e não se furta a dividir com os leitores do GRACIEMAG.com a lição para ser bom nesse aspecto.
“Para ter uma bom ataque nas costas, o importante é fazer bastante rodízio de costas. É como um treino específico, você começa cinturando o oponente de quatro, e só troca quando você conseguir colocar os ganchos”, ensina.
O lutador também destacou outro fato importante na sua carreira. “Meu pulo-do-gato foi quando consegui trocar a baladinha de São Paulo pelo treino profissional. O pessoal pensa que é fácil dizer não às festinhas e baladas, especialmente quando você tem 21 anos, mas é aí que está o segredo. Se você quer se destacar vai ter de abdicar de muitas coisas. Mas isso é escolha de cada um”, refletiu.
Veja Lucas Leite em ação, numa das lutas dele na Seletiva de Nova York para o WPJJ, em abril.