Perguntado pelo GRACIEMAG.com sobre a amizade com Fabrício Werdum, responsável pela queda do “Último Imperador” Fedor Emelianenko no Strikeforce, Mário Reis logo interrompe:
“Sou ainda parceirão do Werdum e estava lá na luta dele!”, diz o gaúcho.
Mário assistiu de perto a finalização do faixa-preta, um justo triângulo. Mais que a vitória de um amigo, acredita que o feito foi um marco para toda a arte suave.
“Acho que o Werdum representou de forma excelente o Jiu-Jitsu para todo o mundo tendo vencido, na minha opinião, o maior lutador de vale-tudo de todos os tempos. E fez isso sem dar um soco ou chute, no puro Jiu-Jitsu”, analisa.
O triunfo serve, inclusive, como combustível de Mario para os próximos desafios. O representante da Gracie Barra Porto Alegre vai estar em ação no Rio Open.
“Para mim foi o maior orgulho e acho que é assim para todos os lutadores de Jiu-Jitsu. Foi até uma motivação para eu competir ver a glória de um dos meus melhores amigos. Acho que hoje em dia o Werdum é um dos maiores representantes, se não o maior do Jiu-Jitsu no MMA”, declara o lutador, que lembra um pouco da amizade com o “Vai Cavalo”.
“Somos amigos desde a infância e pegamos todas as faixas juntos, desde a branca até a preta, no mesmo dia. Sempre fomos companheiros de equipe e um sempre incentivou o outro, tanto que estava lá vendo a luta dele”, encerra.