Depois da contestável derrota para Michihiro Omigawa na semifinal do GP de penas do Sengoku, que acabou com sua invencibilidade, Marlon Sandro voltou a vencer na organização japonesa nesse sábado, 7 de novembro. Contra Yuji Hoshino, o representante da Nova União conseguiu o nocaute em 2min33s de luta.
Em conversa com o PortaldasLutas.com, Marlon comentou os treinamentos para o desafio e disse que já estará de volta em dezembro, quem sabe até pelo cinturão. Confira:
Como foi vencer depois de sofrer o primeiro revés?
Graças a Deus consegui terminar a luta por nocaute, treinei para caramba. A ordem agora é nocautear ou finalizar. Deixar na mão de japonês, você sabe como é. Consegui dar a volta por cima e espero nocautear sempre.
Outro combate importante na sua equipe será entre José Aldo e Mike Brown, pelo cinturão do WEC. Vai descansar agora ou ajudará seu companheiro?
Nós nos ajudamos sempre. Apesar de eu ter ficado uma semana fora, ajudei ele e, ainda esta semana, vou à academia dar uma força. Não posso parar, porque no dia 31 de dezembro luto no Japão novamente. Vou descansar um pouco, mas vou lá ajudá-lo. O Junior vencerá essa luta e ela não durará todos os rounds. Ele tem todas as condições de acabar com essa luta antes. O cara não é o campeão à toa, mas confio muito no José Aldo e a luta não vai até o fim.
Mas então você já tem combate garantido no final de ano?
Está quase 100% fechado. Eles me falaram que, se eu vencesse, voltaria no dia 31. Seria uma luta pelo título ou para me credenciar a ele. Mas meus empresários querem que seja pelo cinturão.
E a revanche contra o Omigawa? Não pensa mais nisso?
Acho que alguma hora vamos bater de frente novamente. Estou colocando pressão não é nem para fazer revanche, mas para lutar pelo título mesmo. Deveria ter essa oportunidade pelo que fizeram comigo na semifinal do GP. Deram a vitória para o Omigawa e não pude lutar a final. Pedi para eles me darem a chance pelo título, contra quem eles quiserem.
Você vem do Jiu-Jitsu, e aplicou um belo nocaute. Houve algum trabalho especial para essa última luta?
Não deixo de treinar Jiu-Jitsu, faço bastante a parte de chão. Mas, dessa vez, lapidei bastante a trocação com o Giovanni Diniz e muay thai com o Johnny Eduardo. Analisei a minha última luta e vi que acertei muitos golpes no vazio. Então procurei melhorar isso, mas não descarto a possibilidade de fazer chão. Hoje no MMA tem que estar completo e, como a luta começa em pé, tem que estar preparado para trocar. Hoje estou tranqüilo tanto em pé quanto no chão. E também tem que ter um bom wrestling para não cair e derrubar, então também treino bastante com a seleção brasileira de luta olímpica.