A Usada anunciou nesta quarta-feira que o fenômeno Mica Galvão, de 19 anos, foi suspenso por um ano das competições da IBJJF após testar positivo para as substâncias clomifeno e seu metabólito – 4-hidroxiclomifeno – no exame antidoping. O brasileiro foi submetido à coleta no dia 5 de junho do ano passado, após vencer o Mundial 2022.
Com o resultado do exame, Mica Galvão, que se tornara o lutador mais jovem a sagrar-se campeão mundial na faixa-preta, teve seu título destituído. A tendência é que Tye Ruotolo, vice-campeão, leve o ouro e assuma o feito histórico que pertencia ao manauara.
O clomifeno é uma substância especificada na classe de moduladores hormonais e metabólicos e é sempre proibida pelo código e pelo protocolo da Usada para testes de movimentos Olímpicos e Paraolímpicos, que se aplica com pequenas modificações, ao Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF de 2022.
A Usada avaliou o caso e determinou que o teste positivo de Galvão foi causado por um medicamento prescrito em dose terapêutica sob os cuidados de um médico. Embora a substância tenha sido ingerida sob orientação de um médico, o órgão exige que os atletas obtenham uma autorização antes de usar uma substância proibida, o que Galvão não fez.
O período de um ano de inelegibilidade do brasileiro começou em 22 de julho de 2022, data em que foi decretada sua suspensão provisória. Portanto, Mica Galvão está fora do Mundial 2023.