Atleta que venceu todas as últimas competições que participou, Michael Langhi está em fase de recuperação da cirurgia que fez há duas semanas no ombro. O lutador estava com um problema crônico, que piorou depois de lutar no sacrifício.
“Não tratei bem a lesão no fim do ano passado, lutei no sacrifício, e acabou piorando. Foi até por isso que não competi o Brasileiro este ano. Preferi descansar a articulação e ir com tudo no Mundial, o que acabou dando certo. O ombro estava muito ruim, saindo do lugar”, conta ao GRACIEMAG.com.
Langhi pode ficar entre três a quatro meses afastado dos treinos. Mas, se depender dele, o processo pode se adiantar.
“Já estou fazendo fisioterapia, ainda de leve, com o ombro imobilizado. Daqui a duas semanas, já começo um treinamento físico na esteira e o fortalecimento. Segundo o médico me disse, a operação foi um sucesso e estou recuperando bem, o que pode adiantar a minha volta.”
Sem poder treinar, Langhi está na torcida pelos companheiros da Alliance, que vão estar em ação no Rio Open e no Internacional de Masters e Seniors. O lutador aproveita também para responder algumas declarações de Ary Farias, da Atos. Numa entrevista recente ao GRACIEMAG.com (ver aqui), Aryzinho comentou que jamais perderá para Michel, irmão mais novo de Langhi, a quem venceu no Mundial.
“‘Nunca’ é uma coisa complicada de se dizer. Talvez o Ary tenha que aprender isso da pior forma. Todos viram a luta, que foi bem duvidosa. Aliás, a maioria achou que o meu irmão venceu. E o Michel lutou esse campeonato sem ter treinado duro. Ficou em São Carlos com uma maioria de faixas-brancas e azuis. Mas foi até bom isso, porque ele viu a importância de se preparar adequadamente e vai morar comigo em São Paulo”, comenta.
“Nunca desrespeitei meus adversários, esse negócio de mandar a torcida se calar ou comemorar em cima do oponente. É por esse tipo de coisa que o Jiu-Jitsu não se torna olímpico. Como disse, é muito complicado falar que nunca vai perder para alguém, ainda mais um lutador tão jovem. Na faixa-preta todos se encontram, não vai ter para onde fugir”, encerra.