Uma hora após a final do absoluto, Rodolfo Vieira desceu do banheiro da academia em Long Beach onde se submetera ao exame antidoping, e já estava de bom humor.
“O Buchecha me deu uma surra”, sorriu, “Mas isso só me faz pensar em treinar mais para nossa revanche, que vamos fazer certamente ano que vem. Ter um oponente como ele só me faz melhorar”.
Após a análise sábia, o rolo compressor da GFTeam voltou a fazer piada. “Agora não sei a cor do cabelo do ano que vem. Moreno, eu perdi, louro eu perdi também, estou ferrado”, fez graça, arrancando gargalhadas dos repórteres.
A sério, Rodolfo deu sinais de que já pensa num jeito de tentar equiparar as coisas com Buchecha: deve lutar no próximo Mundial de Jiu-Jitsu na categoria superpesado.
Notícia boa para o povo do peso pesado, já que Rodolfo não encontrou dificuldades para ser tricampeão na categoria – no sábado, finalizou Elliot Kelly nas oitavas. No domingo, venceu Yuri Simões por 8 a 0; na semifinal, pegou Nivaldo Oliveira no katagatame; e na final despachou Lucas Leite no estrangulamento brabo. Uma sequência vitoriosa em cima de três duros oponentes da CheckMat, cuja torcida não perdoou após Lucas dar os três tapinhas: “Bucheeecha vai te pegar….”. A voz do povo mostrou ser, de novo, a voz de Deus, e na final do absoluto foi o que todos viram: Buchecha raspou, pegou as costas e passou, terminando a luta atacando o armlock.
E no ano que vem para você, amigo leitor? Rodolfo de superpesado vai segurar Buchecha? A conferir.