Campeão mundial no superpesado e terceiro colocado no absoluto faixa-marrom do Mundial di Jiu-Jitsu 2016, encerrado no dia 5 deste mês em Long Beach, na Califórnia, Max Gimenis teve a vitória da superação. Como o jovem de 23 anos conta, ele estava com dengue hemorrágica há duas semanas antes do torneio realizado pela IBJJF.
“A vontade de vencer fez total diferença, pois eu não me preparei um mês antes, eu me preparei o ano todo. Acho que, além dos treinos no Méier, a preparação física que fiz junto com meu treinador Delton fez total diferença também. Duas semanas antes do campeonato, eu estava com dengue hemorrágica. Fique muito mal. Mesmo depois das minhas plaquetas baixarem para 83, eu ter sangramentos, consegui chegar bem ao maior evento do ano. Tenho certeza que a preparação física junto aos treinos de Jiu-Jitsu foram essenciais. Eu estava com muita vontade.”, conta o campeão da GFTeam.
Depois de sete lutas entre o peso e o absoluto, Max foi condecorado faixa-preta de Jiu-Jitsu pelo seu professor Julio Cesar, líder da GFTeam.
“Eu estou em êxtase com a faixa-preta. É o sonho de todo garoto que começa a treinar. Ganhei a faixa depois de ser campeão mundial, eu não sei nem explicar o que estou sentindo ainda. A respeito da minha categoria na faixa-preta, tem muitos nomes no superpesado. Mas acho que vou conseguir desbancar alguns deles e me manter vivo nessa categoria cheia de casca-grossa, como Bernardo Faria”, comenta Max.
Antes de falar o próximo passo da carreira, Max relembrou a final que valeu o título mundial na faixa-marrom.
“A final do Mundial foi emocionante, acabou o placar em 4 a 2 para mim e uma vantagem para o Fernando Reis. Ele estava agarrado na minha perna tentando me derrubar. Como sempre nossas lutas são assim: guerra. Meu próximo passo é perder peso para a Copa Pódio, já vou começar num grande desafio nesse GP dos Médios, na Argentina”, encerra.
(Fonte: Assessoria de imprensa)