Num esporte cheio de causos como é o caso do MMA, algumas histórias são tão boas que cheiram a folclore. E muitos fãs chegam até a duvidar que seja verdade. Quem não conhece um amigo que diz: “Aquela luta foi armada!” ou “Isso é bom demais para ser verdade, duvido!”.
Bem, esta é um exemplo disso, mas podem crer, fiéis leitores, este treino de luxo aconteceu.
Foi ali pelos idos de 2009, quando Jon Jones era um jovem aspirante ao estrelato, e Antonio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, sonhava em surrupiar o cinturão dos pesados de Brock Lesnar.
Os dois se encontraram num evento, e Jones exibiu algumas das principais qualidades capazes de forjar um ídolo nas artes marciais: a ousadia, a vontade de conferir e a língua solta.
Ao apertar as mãos de Minota efusivamente, Jones emendou: “Sou um grande fã seu. Mas olha, acho que você num treino de chão não é capaz de me finalizar!”. E disso logo para um viciado em adrenalina, como se o baiano Minota não fosse faminto por um bom confere desde moleque.
Rodrigo, que sorria, parou e franziu as sobrancelhas. “Hein? Só se for agora”, e saiu tirando o relógio, acompanhando o americano para o tatame mais próximo.
Os detalhes técnicos do treinão sem kimono, como manda a ética do Jiu-Jitsu, a gente prefere não relatar em minúcias. Mas que o jovem campeão aprendeu muito, aprendeu. E percebeu que sim, Minotauro e o Jiu-Jitsu brasileiro possuíam armas capazes de lhe entortar.
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