Ninja tenta o katagatami no Bitetti Combat. Foto: Carlos Ozório
Murilo Ninja ficou estigmatizado no MMA por ser um lutador de trocação, ainda mais pelas raízes na Chute Boxe, time renomado na arte do muay thai. Entretanto, depois da última vitória, contra Jeremy May, no Impact FC (ver aqui), o cartel do lutador está empatado em nocautes e finalizações (9 a 9), prova de que o curitibano está igualmente afiado, seja em pé ou no chão. Ninja conversa com o GRACIEMAG.com sobre mais este triunfo e conta como deixa o Jiu-Jitsu afiado:
Quem faz o seu treinamento de chão atualmente?
Treino hoje com Raphael Simpson, da Gracie Barra Curitiba. É ele quem está me deixando bom no chão. Fizemos um treinamento específico para esse último oponente. Na verdade, treinei para essa luta muito mais chão que a parte em pé. Graças a Deus consegui cair por cima, que era o que eu queria, e fiz o meu jogo. Quando ele inverteu, consegui ir bem por baixo também e finalizei. Estava preparado para lutar por baixo ou por cima.
Mas você costuma vestir o kimono nos treinamentos?
Treino de pano, coloco o kimono direto. Quando treino Jiu-Jitsu, é de kimono mesmo, porque é assim que ele fica refinado, na minha opinião. Então treino de pano mesmo. Quando está perto das lutas, faltando algumas semanas, eu tiro ele.
Ninja testa a guarda no MMA. Foto: Carlos Ozório
O que achou dessa nova organização, o Impact FC?
Achei o evento muito bom e bem organizado. Teve até o nível do Pride em alguns quesitos e não imaginava que seria tão bom. Ficamos num hotel bem legal, numa estrutura muito boa para os atletas.
Quais serão os seus próximos compromissos?
Parece que o Impact vai fazer um evento no Rio em setembro, em outubro na Austrália, e em dezembro no Japão. Em novembro, em Israel, tenho uma luta confirmada. Então tenho mais quatro lutas em vista.
Confira um treino de chão das antigas entre Ninja e o hoje no UFC Thiago Silva: