Campeão mundial absoluto na faixa-marrom em 2009, Leonardo Nogueira chegou à faixa-preta bem cotado. O caminho na principal graduação não foi fácil, mas a temporada 2011 serviu para Léo consolidar de vez seu nome entre os grandes do Jiu-Jitsu atual. Depois de faturar o absoluto no Brasileiro, o representante da Alliance conquistou o primeiro título mundial na graduação. Para isso, não teve vida fácil, tendo enfrentado pedreiras como João Assis e Marcus Bochecha no superpesado.
Nos EUA, onde faz uma série de seminários, Léo conversou com o GRACIEMAG.com. Confira:
Qual foi a maior dificuldade durante as lutas neste Mundial?
Realmente, a dificuldade foi na final com o Bochecha, porque no começo da luta sofri uma queda, o que me custou dois pontos. A final foi muito disputada, ficou empatada em 2 a 2, com duas vantagens para cada lado, e a decisão ficou nas mãos dos juízes.
No Brasileiro você venceu o absoluto e agora o primeiro Mundial de preta. A que credita essa boa fase?
Vem de uma dedicação de anos e muitos treinos. São seis horas diárias de preparação. Pela manhã faço Jiu-Jitsu, à tarde costumo nadar, no final do dia me dedico à parte técnica e à noite preparação física.
Como foi vencer o primeiro Mundial na faixa-preta? Dá uma sensação de dever cumprido, algo como uma meta obrigatória que foi realizada?
A sensação que trago é um alívio, praticamente tirei um peso das costas. Me dediquei muito ao Jiu-JItsu, parei minha faculdade, me mudei para São Paulo, transformei a minha rotina para me dedicar e ser bom no que faço. O dever foi cumprido este ano, mas os treinos não param nunca.
O que planeja agora no seguimento da temporada?
Estou com seminários na Europa previstos para o segundo semestre e quero focar em estudar e treinar judô para complementar ainda mais o meu Jiu-Jitsu.
Léo Nogueira está na GRACIEMAG #172, em todas as bancas, com as melhores imagens do Brasileirão de Jiu-Jitsu. Garanta logo o seu exemplar e assine as próximas edições aqui.