Quem acompanhou a cobertura do Rio Open pelo GRACIEMAG.com pôde perceber que o menino prodígio da GFTeam Rodolfo Vieira foi o grande destaque, vencedor da categoria de peso e do absoluto. Mas não faltaram boas disputas neste sábado, num dia de decisão no Tijuca Tênis Clube, Rio de Janeiro.
No peso pesado, Rodolfo precisou apenas enfrentar Léo Nogueira (Alliance), reeditando a semifinal de 2009. Depois de segurar algumas tentativas de raspada, passou e colocou o joelho na barriga (5 a 0). Do outro lado veio Ricardo Evangelista, que bateu dois oponentes. Na semifinal vencia por 16 a 0 e estrangulou. O peso foi dominado pelos alunos do mestre Julio Cesar.
Descansado para a decisão do absoluto, Rodolfo venceu novamente Nogueira, dessa vez por 12 a 4. Léo raspou duas vezes, enquanto Vieira raspou duas, passou duas e colocou o joelho na barriga. Ao lado da área de luta, Saulo Ribeiro observava atento, como alguém que quer conferir quem é o novo talento. Na arquibancada, a maior vibração era dos pais de Rodolfo, orgulhosos pelo filho que sai de Campo Grande, no Rio, para brilhar nos dojôs do mundo.
No peso galo Rufino Gomes, o Morcego, veio da Paraíba louco por uma medalha. Por isso, depois de finalizar os adversários na fase eliminatória, não poupou o companheiro da equipe CheckMat na decisão. Finalizou Igor Rodrigues com um rápido bote para o armlock. No pluma o melhor foi Gabriel Moraes (Monteiro), que venceu duas lutas antes de enfrentar Samir Chantre (Gracie Fighter). Gabriel mostrou força ao finalizar Leandro Martins (CheckMat) com um estrangulamento pelas costas. Já Samir finalizou dois oponentes pelo caminho, um deles a pedreira Bernardo Pitel (Nova União). Na decisão quem levou a melhor foi Gabriel. A vitória foi para fera de Manaus nas vantagens.
Antes da final contra Theodoro Canal (GFTeam), pelo peso pena, Mário Reis (Gracie Barra) finalizou três oponentes com o estrangulamento das costas. Contra Theodoro, houve troca de raspagens. Mário passou a infernizar estrangulando do gogoplata e depois partiu com tudo para o armlock. O gaúcho garantiu mais um ouro à extensa coleção de títulos.
Depois de finalizar com uma mão de vaca e suar para derrotar um atleta do Japão (4 a 2), Augusto Mendes (Soul Fighters), o Tanquinho, garantiu a vaga na final. Do outro lado, Tiago Rocha (Alliance) surpreendeu todos os oponentes. Na final, quase fez o mesmo com Tanquinho, com uma raspada. Tanquinho ainda teve que tirar o adversário das costas, mas partiu com tudo e passou a guarda para virar o placar (3 a 2). Assim como em 2009, o faixa-preta, que dá aulas no Tijuca Tênis Clube, pôde gritar “campeão”!
Antes do Rio Open este repórter esqueceu de citar em matéria aqui no GRACIEMAG.com o nome de Luis Gustavo (CheckMat), campeão em 2009, entre os favoritos ao título. Os leitores reclamaram e o erro foi reparado. E não deu outra, Guga realmente merecia a aposta. Raspou três oponentes e encarou na final mais uma pedreira formada na Gracie Barra Pernambuco, Bruno Alves. A luta foi duríssima, Guga perdia por uma vantagem quando quase concretizou a raspada nos últimos segundos. A tentativa igualou o placar e a vitória foi na decisão dos árbitros. Bicampeão!
Kleber Buiú e Felipe Cranivata garantiram o meio-pesado para a Gracie Barra. Cada um dos alunos de Jefferson Moura precisou bater dois adversários para isso, todos por pontos. Já no superpesado, Igor Silva finalizou duas com o armlock. A final foi contra Bruno Bastos (Nova União), que vencera no Internacional de Masters no dia anterior. Igor aplicou duas quedas, raspou e caiu montado. O aluno de Muzio de Angelis, que representou a GFTeam, subiu no topo do pódio.
Por fim, Agnaldo Rodrigues (Gracie Barra/Liberi) provou que domina a chave Kimura. Finalizou assim na primeira luta e na terceira, a final do pesadíssimo, contra Gabriel Igenito (GFTeam). Na outra apresentação, Agnaldo também finalizou, mas com um triângulo.
Entre as equipes a Gracie Barra foi a grande campeã do Rio Open, seguida por Nova União e Gracie Humaitá.
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