O legado de Bruce Lee após 50 anos da morte do astro

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Morte de Bruce Lee completa 50 anos. Foto: Reprodução

No dia 20 de julho de 1973, a morte de Bruce Lee era anunciada para o mundo. O astro de Hollywood foi encontrado morto, vítima de um edema cerebral, que segue rodeado de teorias mesmo depois de 50 anos da tragédia. Bruce Lee sentia fortes dores na cabeça e decidiu tomar um analgésico para dormir e aliviar o mal estar. Porém, o californiano radicado em Hong Kong jamais acordou.

Bruce Lee não foi apenas um ícone à frente das câmeras. Lee Jun-Fan – nome de batismo do lutador – nasceu em San Francisco e se mudou com a família para Hong Kong aos quatro meses de vida. Retornou aos Estados Unidos aos 19 anos para trabalhar com audiovisual e foi além. Superou a xenofobia, revolucionou os filmes de ação e apresentou ao mundo os valores e a filosofia das artes marciais. 

Além de ser um ator de sucesso, Bruce Lee também era diretor, produtor, roteirista, filósofo e autor. O mestre do kung fu executava os golpes numa velocidade tão rápida que os diretores pediam a ele que se mexesse mais devagar para que as lentes conseguisem captar cada movimento dele. 

Apesar da curta carreira em Hollywood, Bruce Lee teve uma ascensão meteórica na década de 1970 e seu legado cresceu exponencialmente após sua morte e se perpetua até hoje. O ator explodiu nas telonas com o sucesso de “O Dragão Chinês”, lançado em 1971. No ano seguinte, estrelou os filmes “A Fúria do Dragão” e o “Voo do Dragão”.  Estas obras foram produzidas em Hong Kong, apenas “Operação Dragão”, lançado um mês após a morte do ícone, foi em Hollywood. 

Bruce Lee testa suas habilidades no Jiu-Jitsu. Foto: Reprodução

Em “O Jogo da Morte”, Bruce Lee morreu ao longo das gravações e deixou um trabalho inacabado. Mesmo assim, o filme foi ao ar em 1978, com 11 minutos de cenas de luta de Lee.

O mestre do autoconhecimento formou atores que anos depois brilhariam em Hollywood, como Chuck Norris, Steve McQueen e James Coburn. Também inspirou Anderson Silva, o peso-pena do UFC Alex Caceres, conhecido como Bruce Leeroy, e até Xande Ribeiro, bicampeão mundial absoluto na faixa-preta. 

 

Xande aprendeu com as obras de Bruce Lee o conhecimento dos aspectos físico, psicológico, emocional e de meditação aliado às técnicas das lutas quando morava com um de seus alunos, Chris Blanke, faixa-preta de uma modalidade chamada wing chun do kung fu, um discípulo do James DeMille, um mestre da primeira turma do Bruce e amigo pessoal do ator.

Mesmo depois de meio século de sua partida, o legado de Bruce Lee segue vivo nos cinemas e no mundo das artes marciais por meio da legião de fãs e admiradores que conquistou ao longo de sua fascinante jornada à frente e atrás das câmeras.

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