Ex-campeão do WEC e uma das estrelas do extinto Pride, Paulo Filho está de volta aos eventos nacionais e fará a luta principal da quinta edição do First Class Fight, que acontece neste sábado, dia 23 de outubro, no ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera. Seu rival será Marco Antonio Pezão em luta válida pela categoria até 93 kg. Treinando no Rio de Janeiro com Murilo Bustamante, ex-campeão dos médios do UFC, Paulo Filho, que tem apenas uma derrota em sua carreira, prevê uma luta complicada, mas garante estar preparado.
“Ele é um ótimo trocador e eu tenho um bom jogo de chão, mas minha mão também é pesada”, avisa.
Confira a entrevista:
Como foi a fase final de treinos para o FCF?
Treinei bastante para essa luta. Já vinha de um período forte de treinos, apenas fizemos alguns ajustes. Tenho algumas propostas para lutas fora do Brasil em grandes eventos, desta forma estava mantendo um ritmo forte de treinamento. O Murilo Bustamente também vai estar no meu corner.
Com quem você vem se preparando para essa luta?
Tenho ótimos parceiros de treino aqui em Niterói. O Alexandre Bebezão e o Felipe Mongo me ajudaram bastante. Agradeço também ao Baioneta, que é um grande amigo e me auxilia bastante. Infelizmente o Distak não pôde me treinar nesse período. Ele está com muito trabalho, eu torço muito por ele e sem dúvida nossa ligação continua forte
Como você está para lutar na categoria até 93 kg?
Estou muito bem nesse peso. Na verdade, esse é o peso que mais me agrada lutar. Tenho facilidade para lutar com caras grandes… Essa é minha categoria.
Como será para você lutar pela primeira vez em São Paulo capital?
Sou um atleta profissional e, como tal, sempre busco as melhores oportunidades. Sem dúvida São Paulo, como o maior centro comercial do Brasil, tem uma ótima opção, que é o FCF. A organização e credibilidade contam muito também. O Roberto Godoi e o Tiago Cruz, que são os matchmakers do evento, são ótimos profissionais. Temos amigos em comum que nos aproximaram e tornaram possível essa minha primeira luta na capital paulista, meu (com sotaque de paulista)! Brincadeiras a parte, o FCF valoriza os atletas financeiramente e isso é vital para um evento fazer sucesso.
Como você analisa o Pezão, seu adversário nessa luta?
Como já disse e repito, sou profissional e não escolho adversário, diferente de muito atleta por aí. Assisti à algumas lutas do Pezão. Ele é um ótimo trocador e eu tenho um bom jogo de chão, mas minha mão também é pesada. A luta sempre nos dá diferentes oportunidades e é para isso que estou preparado. Temos uma estratégia traçada, porém, se as chances não aparecerem, estamos prontos para tudo.