O Abu Dhabi Grand Slam de Jiu-Jitsu, evento que roda o mundo com os melhores atletas da arte suave em busca de notoriedade e prêmios em dinheiro, mais uma vez chega ao Rio de Janeiro, nos dias 12 e 13 de novembro. O evento a ser sediado na Arena Olímpica deve seguir por muito tempo na cidade maravilhosa, segundo seus organizadores.
Em conversa com GRACIEMAG, o faixa-preta Walter Mattos, presidente da Federação Brasileira de Jiu-Jitsu, braço da UAEJJF no Brasil, detalhou o crescimento do evento e a projeção de mais três eventos de maior porte no Rio.
“Nós fechamos contrato até 2019. Ano passado fizemos o evento no mesmo local, e o acordo já estava feito para este ano e os próximos. Nós faremos eventos ainda maiores nas próximas edições. Os patrocinadores estão satisfeitos. Estamos com o projeto todo avaliado em cinco vezes mais o que foi investido, então a expectativa é a melhor possível”, disse o organizador, antes de analisar uma possível mudança para edições futuras, contudo pouco provável.
“Existe sempre a possibilidade de mudarmos a sede do Grand Slam no Brasil. Quem sabe em São Paulo, talvez. Mas até 2019, os próximos três eventos serão todos no Rio de Janeiro. Toda a organização está satisfeita com o formato atual. Mas podemos receber outras propostas no futuro.”
Para o Grand Slam deste ano, Walter ressaltou o crescimento geral do evento, que recebeu aprimoramento na estrutura, nas condições para os atletas, que em número superaram três vezes a expectativa da organização, e também nos valores em prêmios, que estão ainda maiores.
Em projeção direta aos eventos da UAEJJF no Brasil, Walter se mostrou ainda mais otimista, e fala em deixar um legado para o esporte:
“Estamos animados para 2017. Teremos eventos em todas as capitais do Brasil. O Nationals, que ocorre em fevereiro, em Manaus, será muito maior. E o Grand Slam tem previsão de chegar com no mínimo o dobro de força em todos os aspectos. Estou trabalhando de corpo e alma para que tudo aconteça da melhor maneira possível, com atletas e staff satisfeitos. Quero deixar um legado para o futuro, assim como os Gracie fizeram. Eles foram tudo para mim, e eu quero, junto à Federação Brasileira de Jiu-Jitsu e a UAEJJF escrever uma história admirável para o esporte.”