O Mundial Sem Kimono de 2014 está chegando, em 4 e 5 de outubro em Azusa, Califórnia.
Você só tem até esta sexta-feira, 26 de setembro, para se inscrever no mais importante evento de Jiu-Jitsu sem kimono do calendário.
Para ajudar no aquecimento, coletamos dez curiosidades sobre o evento, cuja primeira edição aconteceu em 2007, e que enriquece o cenário competitivo a cada ano.
Não se esqueça de fazer a inscrição em ibjjf.com.
1. Ninguém conquistou o masculino adulto, faixa-preta, mais de uma vez
Bem diferente do caso do Mundial regular, em que Amaury Bitteti (2x), Rodrigo Comprido (2x), Ronaldo Jacaré (2x) Xande Ribeiro (2x), Roger Gracie (3x) e Marcus Buchecha (3x) exerceram seu domínio em múltiplos anos, o Mundial Sem Kimono tem sete campeões absolutos para sete edições: 2007 – Jeff Monson; 2008 – Antônio Braga Neto; 2009 – Roberto “Tussa” Alencar; 2010 – Roberto “Cyborg” Abreu; 2011 – Marcus Almeida; 2012 – Alexandre Ribeiro; 2013 – Murilo Santana.
2. Dois lutadores venceram o absoluto tanto no Mundial Sem Kimono como no Mundial regular
Marcus Buchecha e Xande Ribeiro são os únicos donos desta distinção. Xande ganhou o Mundial em 2006 e 2008, e o Mundial Sem Kimono em 2012. Buchecha primeiro ganhou no Sem Kimono em 2011, e vem dominando o absoluto de kimono em todos os anos subsequentes.
3. Caio Terra é o único homem a chegar ao pódio faixa-preta em todas as edições
Caio tem seis medalhas de ouro e uma de prata – uma obtida em cada edição desde 2007. Ele perdeu para Samuel Braga no primeiro Mundial Sem Kimono, mas venceu a final todo ano desde então. Caio tem quatro títulos no pluma e dois no galo.
4. O absoluto feminino sempre varia
A divisão feminino da faixa-preta teve seu primeiro torneio aberto em 2008, e cinco atletas já chegaram ao título máximo do esporte sem kimono. Ana Laura Cordeiro foi a vencedora inaugural, seguida de Hillary Wiliams (2009), da bicampeã Michelle Nicolini (2010/2011), de Tammy Griego (2012) e de Talita Nogueira (2013).
5. Michelle é a maior vencedora da história do Mundial Sem Kimono
Nicolini tem cinco medalhas de ouro desde 2008, incluindo duas vitórias no absoluto. Há também um bronze e uma prata em sua coleção. Sua maior rival é Beatriz Mesquita – elas lutaram três vezes; Michelle venceu duas, e Bia ganhou uma.
6. Dança das cadeiras no topo da competição de equipes
Se no Mundial de kimono a Alliance ganha todo ano desde 2008, sem kimono não há grandes favoritismos. Na classe adulto, a Gracie Barra ganhou em 2007, a Checkmat triunfou em 2008, 2009 e 2011, a equipe The Avengers ganhou em 2010, e a Alliance venceu em 2012 e 2013. Quem levará o caneco em 2014?
7. Campeões e ex-campeões do MMA adoram participar
Desde a primeira edição, o Mundial Sem Kimono é a ocasião predileta de atletas de MMA para testarem suas habilidades no chão sem a distração do pano. Cain Velasquez ganhou ouro duplo na faixa-azul em 2007 – mesmo ano em que Jeff Monson foi prata no pesadíssimo e ouro no absoluto, faixa-preta. Em 2008, Hermes França e Kevin Casey tiveram bons resultados. Em 2009, Josh Barnett chegou ao cume do pódio entre os faixas-pretas pesadíssimos. Em 2013, Ricardo Almeida venceu, no senior 1, a competição de pesos meio-pesados, e Tom DeBlass acabou em terceiro no superpesado, adulto. Ex-campeão leve do UFC, Ben Henderson está inscrito em 2014.
8. Nenhum Gracie tem ouro no adulto, faixa-preta
A primeira família do Jiu-Jitsu ainda não tem nenhum título adulto na faixa-preta. Gregor Gracie (2008), Igor Gracie (2008) e Clark Gracie (2012) foram os únicos do clã a chegar ao pódio do Mundial Sem Kimono. No feminino, o nome da família nunca foi visto no pódio. Será que alguém entra este ano?
9. Gracie Humaitá à frente da concorrência no feminino
No feminino, a Gracie Barra venceu em 2007; a Gracie Humaitá venceu em 2009, 2010, 2011 e 2012; a Checkmat foi campeã em 2013.
10. Estrangeiros têm desempenho muito melhor do que com kimono
Contam-se nos dedos de uma mão os homens faixas-pretas de fora do Brasil a vencer o Mundial regular: BJ Penn e Rafael Lovato Jr. Sem kimono, porém, o resto do mundo vem tendo um bocado de sucesso. No masculino, os estrangeiros têm 15 medalhas de ouro para as 55 de brasileiros. No feminino, o equilíbrio é maior: dez contra 25. O ano de 2008 foi o único apenas com campeões brasileiros na faixa-preta, adulto.