Carina Damm não teve moleza no Bitetti Combat. Apesar de encarar uma estreante no MMA, Daiana Silva, encontrou uma atleta experiente no muay thai, com a trocação afiadíssima. O futuro de Carina agora deve ser lutar fora do país e, além de comentar o combate no Bitetti Combat, a lutadora não deixa de disparar contra Claudia Gadelha.
Esperava uma luta tão dura?
Na verdade, esperava lutar contra outra oponente, a Claudia Gadelha, que acabou dando para trás. Não esperava que a minha adversária fosse tão dura. Ela é uma guerreirona, muito talentosa, e espero que continue na luta. Ela provou o valor para todo mundo, porque estrear contra uma menina com o cartel como o meu não é moleza não.
Depois de alguma dificuldade na trocação você partiu para o Jiu-Jitsu no terceiro round. A estratégia estava errada?
Havia feito o meu treinamento todo para a trocação. Vim de dois meses de treino para encarar a Claudia Gadelha e a minha tática era essa. Em nenhum momento foquei a entrada para derrubar. Fiquei sabendo quem era a minha adversária quatro dias antes do evento, me confundi um pouco em cima do ringue, mas consegui ouvir meu irmão (Rodrigo Damm) no último round e terminei do jeito que gosto, que é com nocaute.A Cris Cyborg vem arrebentando no MMA internacional. O que acha dela?
A Cris sempre foi uma menina guerreira e talentosa. Ela sim está provando que veio para ficar no vale-tudo e não busca luta fácil. Qualquer uma que quiser enfrentá-la, ela enfrenta. É isso que tem que acontecer. Não é porque aparece na TV, que nem outras, que fica dizendo que não tem adversária e que é a melhor do Brasil. Os melhores estão no ringue. Bater em homem, que não pode se defender, até a minha sobrinha de 5 anos bate.
E quando você luta fora do país?
Estou para fechar uma luta lá fora em janeiro. Ainda não vou divulgar, porque não assinei o contrato. Mas deve rolar algo em janeiro.