José Aldo defendeu com sucesso o cinturão de penas do WEC, pela segunda vez, nesta quinta-feira. O faixa-preta de Jiu-Jitsu e muay thai aplicou, em Manny Gamburyan, o sétimo nocaute em oito lutas na organização. Ainda nos EUA, Aldinho conversou com o GRACIEMAG.com. Confira o bate-papo:
No primeiro round a torcida vaiou um pouco, pois foi bem estudado. Mas, na segunda parcial, veio rapidamente o nocaute…
Foi o que fizemos no treinamento. Fui soltando alguns golpes para ver como ele reagiria. Fui calculando os movimentos, trabalhando em cima disso e, graças a Deus, deu tudo certo.
A cada vitória sua, logo em seguida, todos comentam sobre a possibilidade de você subir de categoria e até fazer uma disputa de cinturão no UFC, no peso leve. Você acha que pode ir bem na categoria de cima? Aceitaria lutar até 70kg?
Aceitaria, com certeza. Tenho plenas condições de lutar no UFC, mas não depende apenas de mim. Teria que conversar com as pessoas que trabalham comigo, com o Dedé (Pederneiras), meu treinador, e o Joinha (Jorge Guimarães), meu empresário. O que eles decidem é sempre o melhor. Mas acredito que tenha plenas condições de lutar na categoria de cima. Não teria problema algum.
O Gamburyan fez muitas provocações antes da luta. Isso incomodou você em algum momento?
Os lutadores têm isso, é um modo de promover a luta. Então, acho que foi marketing mesmo e não ligo muito para isso, não esquento a cabeça. Mantenho o foco, chego lá e faço o meu trabalho. Sabia que ia dar tudo certo e não caí na pilha dele não.
Sentiu a altitude durante o combate?
Foi tudo tranquilo. Chegamos antes da luta e fizemos a preparação final. Deu tudo certo, tanto para mim como para o Diego Nunes. Não senti diferença não.
Mas acha que outros lutadores sentiram?
Acho que todas as lutas foram diferentes das que estamos acostumados a ver no WEC, por causa da altitude. O pessoal estava mais preso, mais precavido, com medo de cansar. Mas eu e o Diego estávamos bem. Deu tudo certo mais uma vez e vamos continuar nesse caminho